If I was Going to Regret It Anyway

Capítulo 4

Frederick tentou de todas as maneiras persuadir Eleanor. Ele era apaixonado por levá-la para a sociedade como todas as outras damas nobres e por encontrar um noivo adequado para ela se casar, como se essa fosse a missão de sua vida. Mas a vontade de Eleanor era firme.

"Gostaria que Vossa Graça não se preocupasse comigo, que nem sequer sou do seu sangue. Não quero que meu nome seja vinculado ao de Você, Grace e esteja na boca de muitas pessoas, nem quero causar nenhum transtorno. Quero ser esquecido na memória das pessoas, despercebido como estou agora."

À primeira vista, parecia que ela sabia o seu lugar e estava recuando, mas, na verdade, isso só deixou Frederick ainda mais obcecado por ela, o que era contraproducente.

Se ela realmente não quisesse causar mais problemas, seria melhor encontrar um cônjuge adequado em algum lugar e se casar o mais rápido possível. Mas o que Eleanor insistia agora correspondia exatamente ao que ela escreveu em seu voto: "Não responderei a nenhuma assistência proposta pelo duque no futuro". Do ponto de vista de Daryl, ele não poderia dizer 'está tudo bem agora, apenas faça o que você disse' neste momento.

E seis anos se passaram e isso aconteceu. A recusa de Eleanor em entrar na sociedade deixou uma grande dívida no coração de Frederico, o que acabou por levá-lo a escrever um testamento tão absurdo.

"Ela previu até aqui?"

Se o objetivo de Eleanor desde o início era entrar na casa do duque, isso não poderia deixar de ser considerado uma conquista perfeita.

"Não importa o que aconteça, não pode ser. Como ela poderia prever tal resultado a menos que vivesse duas vezes?

Daryl franziu a testa lisa criando algumas rugas leves. A carruagem já estava balançando fortemente há algum tempo. Ele havia entrado em uma estrada não pavimentada nos arredores.

A casa de Eleanor ficava em Loud, a cerca de uma hora de carruagem da capital. Foi a casa para onde se mudaram após a morte do Senhor de Dashwood. Originalmente, a propriedade Dashwood tornou-se propriedade de outro herdeiro junto com o título. Mas para Eleanor, foi a casa onde ela nasceu e cresceu durante toda a sua vida. Pelos padrões de Daryl, era uma mansão pequena e humilde que dificilmente poderia ser considerada um lugar para pernoitar, mas sua aparência não era ruim.

'Surpreendentemente bem conservado.'

Depois de descer da carruagem e passar pela entrada, o cenário da mansão quase não diferia de sua memória de seis anos atrás. Não havia espaço para o preconceito de que uma jovem administrasse a casa sozinha.

"Lorde Grayson."

Quando ele se virou ao ouvir a voz de sua memória, lá estava Eleanor Townsend, que parecia bem diferente de sua memória.

A menina de dezesseis anos havia se tornado uma mulher de vinte e dois anos. Ele havia imaginado de antemão que ela teria mudado dramaticamente, de maneira brilhante ou modesta. Mas Eleanor na frente dele era completamente diferente do que Daryl pensava. Claro, ela se tornou uma beleza excepcional, mas isso não foi tudo. Mais precisamente, não era como Eleanor era, mas como o próprio Daryl sentia que era distintamente diferente.

Quando se conheceram, Eleanor não foi um espinho nem um conforto para Daryl. Porém, a atual Eleanor teve uma sensação estranha que estimulou algo no fundo de seu coração. Seu olhar calmo, seu sorriso que não era inexpressivo, mas desenhado com linhas requintadas, sua postura reta e ereta que poderia ser incluída em um livro de etiqueta, tudo isso era de alguma forma inexplicável.

"Senhorita Townsend. Já faz muito tempo.

Daryl estendeu a mão para Eleanor. Houve um breve momento em que os olhos de Eleanor mostraram uma pitada de surpresa, mas foi extremamente fugaz. Eleanor estendeu a mão como se já esperasse por isso o tempo todo. Daryl beijou as costas da mão dela.