If I was Going to Regret It Anyway

Capítulo 51

"Mãe, senhora."

Emily correu em direção a Eleanor, como se estivesse prestes a desmaiar, e se ajoelhou diante dela.

"Senhora, não. Eu estava apenas limpando e encontrei por acidente, realmente por acidente, e pensei que deveria devolvê-lo para você, mas..."

"......."

"Por favor me perdoe!"

Emily estava deitada no chão. As lágrimas já estavam encharcando seu rosto.

"Não posso ser expulso daqui. A minha mãe está doente. Sem mim, não há ninguém para ganhar dinheiro. Por favor, eu te imploro. Por favor, perdoe-me só desta vez, senhora. Senhora...!"

Enquanto ela inclinava a cabeça para o chão e se desculpava repetidamente, Eleanor agarrou o ombro de Emily e ajudou-a a se levantar.

"Emily. Está tudo bem, acalme-se.

"Mãe, senhora. Por favor, por favor."

"Tudo bem. Você não está sendo expulso. Você nunca será expulso. Então acalme-se, ok?

Emily piscou os olhos e olhou para Eleanor. Eleanor pegou um lenço e enxugou as lágrimas de Emily.

"Você estava limpando e encontrou algo que havia caído, certo? Está tudo bem, não é nada.

Eleanor olhou para Emily e sorriu calorosamente. Emily baixou a cabeça em desespero.

Eleanor levou Emily para o sofá e sentou-a. Então ela entregou-lhe um lenço.

"Você se acalmou um pouco?"

Depois de um tempo, Emily assentiu baixinho em resposta à pergunta de Eleanor.

"Sua mãe está doente?"

"......"

"Então é por isso que você tem trabalhado tão duro tão jovem."

Com uma voz fraca, uma lágrima caiu novamente dos olhos de Emily.

Emily confessou sua situação familiar para Eleanor. Seu pai faleceu cedo. Seu irmão sofreu um acidente e vivia como uma pessoa deficiente. E por causa disso, eles sempre lutaram com o sustento, tudo.

Na verdade, ela não pretendia falar sobre coisas tão triviais. Mas enquanto Eleanor ouvia em silêncio e fazia uma pergunta de cada vez, ela se viu desabafando tudo. E ela não sabia o quanto havia chorado. O lenço que Eleanor lhe deu estava encharcado.

Depois de ouvir a história de Emily, Eleanor acariciou suavemente as costas da mão dela e se levantou.

"Descanse o suficiente e depois volte."

"...Senhora, eu..."

"Tudo bem. Eu te disse. Não é nada. Então não se preocupe.

"...Obrigado, senhora..."

A voz de Emily estava novamente embargada pelas lágrimas. Eleanor deixou Emily na Sala Hibiscus e saiu da sala.

Ela caminhou pelo corredor, perdida em pensamentos por um momento. Logo, uma empregada veio do lado oposto. A empregada viu Eleanor, mas tentou passar sem cumprimentá-la.

"Mary."

A empregada chamada pelo nome dela ergueu os olhos surpresa. Ela ficou surpresa que Eleanor soubesse seu nome.

"Onde está a empregada-chefe agora?"

"...Ah, isso. Ela provavelmente está no escritório agora.

"OK. Obrigado."