If I was Going to Regret It Anyway

Capítulo 156

No final, Eleanor confessou seus verdadeiros sentimentos a Peggy e Emily.

"...Então foi isso que aconteceu."

Peggy murmurou baixinho. Emily também parecia arrependida.

"...Sim. Mas a conclusão já está feita. É difícil agora, mas será esquecido com o tempo. Então... está tudo bem.

Ambas as criadas permaneceram em silêncio.

Então, de repente, Emily abriu a boca.

"...Esse é realmente o caso?"

"Emily."

Peggy olhou para Emily com olhos surpresos.

"Mesmo que já tenha passado um tempo desde que você saiu da casa do duque, o duque ainda não consegue te esquecer. Se vocês sentem o mesmo... se vocês se amam, mas precisam se separar, isso é muito triste...!"

Lágrimas brotaram dos olhos de Emily novamente. Peggy olhou para Emily com a testa franzida e depois se virou para Eleanor.

"Emily está certa."

"... Peggy."

"Não é culpa do atual duque, é inteiramente culpa do duque anterior. É estranho recusar aceitar o duque por causa disso."

"Não é estranho. O duque é seu filho. Minha mãe nunca o perdoaria, nunca."

"Ela vai perdoá-lo."

Ao ouvir a afirmação de Peggy, Eleanor franziu a testa.

"Isso é ridículo. Como você saberia, Peggy?

"Porque você ama o duque."

"..."

Peggy segurou a mão de Eleanor e falou com firmeza.

"Se for a senhora que eu conheço, ela definitivamente diria que está tudo bem para você seguir seu coração. Porque ela priorizou a sua felicidade mais do que qualquer outra coisa no mundo."

"..."

Eleanor olhou para Peggy com olhos turvos.

"Madame pensou que a senhorita ficaria presa nesta mansão por toda a vida, incapaz de sair para a sociedade como os outros, e ela culpou ela por tudo isso. Ela me pediu várias vezes para cuidar bem da senhorita antes de ela falecer. Ela disse isso para mim, que sou apenas uma empregada doméstica.

[Eleanor parece pensar que seu próprio nascimento é uma dívida. Ela não pode sair de casa a vida inteira, não pode fazer amigos... Ela está privada de tudo que uma criança normal deveria desfrutar, mas ainda assim recusa e cede tudo. É tudo culpa minha que ela tenha crescido assim.]

[Não, senhora. Isso não é verdade. Não é sua culpa, senhora.]

Ao ouvir as palavras chorosas de Peggy, Sylvia deu um sorriso fraco.

[Estou feliz que você esteja aqui, Peggy. Por favor, cuide de Eleanor. Por favor, cuide dela e apoie-a por mim. Para que ela possa encontrar sua felicidade...]

"..."

Eleanor engoliu o soluço crescente com dificuldade.

"Então, senhorita, você tem que ser feliz. Se Madame estivesse viva, ela certamente diria a mesma coisa. Não se preocupe com essas coisas, apenas seja feliz."

Eleanor não conseguiu dizer nada, apenas baixou a cabeça.

Emily colocou a mão em cima da de Peggy. Os três entrelaçaram as mãos e compartilharam seu calor em silêncio.