If I was Going to Regret It Anyway

Capítulo 85

Levar Emily não parece uma coisa boa para ela. O fato de ela trabalhar na Townsend Manor não parece ser uma mudança positiva na carreira.

Era verdade que Eleanor resolverá os problemas familiares de Emily. Considerando quanto estresse e fardo financeiro Emily estava sentindo por causa do irmão, era natural que ela considerasse Eleanor uma grande benfeitora.

Mas Eleanor nunca concedeu favores a Emily com a intenção de liquidar sua dívida. Ela simplesmente não conseguia ignorar sua terrível situação. Era algo que Emily nunca conseguiria resolver sozinha, mas era possível para Eleanor. Não havia necessidade de ir muito longe. Então ela ajudou. Ela nunca esperou qualquer reembolso em primeiro lugar.

'...Talvez o falecido duque sentisse o mesmo.'

Ela se perguntou se o falecido duque sentia algo semelhante ao que ela sentia agora, quando olhava para ela. Ele pode ter sentido pena de Eleanor, que perdeu os pais ainda jovem, e queria que ela tivesse a mesma felicidade que os outros... É por isso que ele fez um grande esforço para encontrar um lar adotivo para ela, contratou um acompanhante para ela, então ela poderia sair para a sociedade.

Agora que o tempo passou e ela está nesta posição, ela sentiu que entendia os sentimentos dele. Mas Eleanor só recusou toda a gentileza que ele ofereceu porque não queria lhe dever mais.

'O duque só queria que eu fosse feliz... Ele deve ter ficado muito triste ao pensar que minha vida era infeliz porque ele nos patrocinou. É por isso que ele deixou tal testamento...'

Ela sentiu que também entendia os sentimentos de Emily. Se ela recusasse o pedido de Emily agora, seria como se ela tivesse uma dívida ainda maior em seu coração. Ela não queria que Emily sentisse a dor que ela sentiu.

Além disso, o irmão de Emily está na mansão em Loud. Se trabalharem na mesma casa, Emily se sentirá mais à vontade.

"Tudo bem, Emília. Vamos para Loud juntos.

Ao ouvir as palavras de Eleanor, os olhos de Emily se arregalaram. Ela parecia não esperar ser aceita tão facilmente, embora pedisse.

"Sério, senhora? Posso realmente fazer isso?

"Sim, claro."

"Obrigado, senhora! Muito obrigado!"

Emily tentou se curvar e esfregar a cabeça no chão novamente. Eleanor rapidamente a deteve.

"Mas há uma condição."

"Sim? Sim. Por favor, diga-me, senhora.

"Nunca mais me diga que sente muito ou que precisa retribuir um favor. No momento em que você sai daqui e vai para Loud, tudo o que aconteceu entre nós no passado desaparece. Então você não precisa mais sentir pena ou gratidão por mim. Que tal, você pode prometer?

"......"

Emily hesitou e não conseguiu responder. Eleanor fez uma cara severa.

"Se você não pode prometer, cancelarei levá-lo comigo."

"Não, não!"

Emily gritou de consternação.

"...Ok, senhora. Eu prometo."

"Bom."

Eleanor sorriu e acariciou a cabeça de Emily.

****

Cecilia desceu da carruagem apoiada na bengala. Já fazia mais de um ano desde a morte de Frederick, mas ela ainda estava vestida com roupas pretas de luto.

"Condessa Crawford."

Herbert, que cumprimentou Cecilia, parecia muito confuso.

"É difícil. Se você visitar de repente sem aviso prévio..."