65 | passos por seguir

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A semana a seguir foi uma correria

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A semana a seguir foi uma correria.

A papelada para a transferência da Ayla devia ser preparada, precisávamos procurar alguém que estivesse disposto a alugar o apartamento, que foi avaliado em um valor exorbitantemente alto – mas justo –, empacotar tudo, e o Woods tinha de comunicar-se com a Ayla, oferecendo mais detalhes a respeito da herança.

Suspirando, ela lançou-se ao meu lado na cama, cansada. O dia era frio; uma fina camada de chuva caía desde que tínhamos acordado. O céu cinza, com nuvens escuras, literalmente espelhava o meu estado. A Ayla iria embora no dia seguinte.

— Não fiques assim... — pediu, beijando a minha bochecha. Tendo se desfeito do blazer pesado e das botas over the knee, passou um dos braços e uma perna por cima do meu corpo, se aproximando. Fechei os olhos, exausto, escovando a coxa por cima do tecido das calças jeans que se ajustavam às curvas atraentes — Vamos ver-nos em breve, sim?

— Será difícil me acostumar a isto com facilidade. Até a semana passada, bastava pouco menos de uma hora para que estivéssemos perto um do outro. Agora veremo-nos uma vez a outra, depois de horas de viagem...

— Se estás assim agora, não imagino como seria se namorássemos há mais tempo...

Soltei uma risada nasalada, puxando parte dos fios do meu cabelo ao afundar a cabeça no travesseiro macio.

— Eu sentirei saudades, de qualquer forma.

— Também sentirei, princesa. — esfreguei o nariz no seu, antes de sugar o lábio inferior coberto por uma generosa camada de gloss — Mais do que és capaz de imaginar.

— Eu disse que existia uma linha tênue entre o amor e o ódio naquela noite... — sussurrou brincalhona, referindo-se à primeira vez em que relacionamo-nos sexualmente — Tu não quiseste aceitar.

— Eram circunstâncias completamente diferentes. — desconversei, espalmando a sua perna com cuidado — O que o Woods disse?

— Bom... Todo o dinheiro que a minha mãe deixou está em contas separadas. A transferência foi efectuada nesta manhã, no entanto, só poderei mexer nele quando fizer vinte e um anos. Há mais uma casa, a propósito, em Azur.

— Tudo sob controle, então... — murmurei com o olhar preso ao teto — O Rio disse-me que o dono da universidade na qual continuarás o curso pertence a alguém que lhe deve alguns favores, portanto, não foi complicado fazer a transferência e encaixar os dados no sistema.

— Menos mal...

O silêncio consumiu o quarto por um momento, e eu tinha certeza que devia-se ao desconforto de ambos a respeito da mudança da Ayla. As coisas mudariam drasticamente, e eu sabia que a situação era muito mais complicada para ela; deixaria tudo o que conhecia para trás, e recomeçar a vida depois de dezanove anos, longe da única pessoa que sempre esteve com ela e nunca mais poderia fazê-lo, era algo difícil de assimilar e lidar. Eu apenas torcia para que a sua estadia em Kalli fosse agradável, e que o Donovan cuidasse bem dela.

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