Ayla Costello se achava uma deusa.
Sua beleza e corpo atraentes eram chamativos e ela sabia bem disso. Portanto, usava e abusava desses atributos para ter quem e o que quisesse.
Não estamos aqui para julgar suas escolhas e nem o seu leve narcisismo...
Oops! Bu görüntü içerik kurallarımıza uymuyor. Yayımlamaya devam etmek için görüntüyü kaldırmayı ya da başka bir görüntü yüklemeyi deneyin.
— Ótimo... — resmunguei, caminhando em passos pesados pelo campus — Agora é que ele não vai mesmo querer algo comigo.
— Calma, pode ser que ele não tenha acreditado... — Jojo sibilou tentando acompanhar o meu ritmo — E se tiver acreditado, problema dele. Ele não tem nada a ver com isso.
Georgina tinha razão. Mas mesmo assim, eu gostaria bastante que o Otto Asher não tivesse falado acerca da minha "fama" na frente do Idris. Era mentira, claramente, e que ele havia dito tudo aquilo por ter sido ignorado. Eu não me importava de ter o nome na ponta da língua das pessoas mas, por conta daquela história, não havia mais nem a estaca zero da qual nunca saí quando se tratava do Idris; o que significava que não havia mais jeito de tentar conquistá-lo.
— Se antes ele já me tratava mal, não imagino como será agora.
— Às vezes eu acho que estás a passar dos limites com essas tentativas de conquistá-lo. Digo isso porque estás a chegar ao ponto de deixar que ele te humilhe, e olha que já está bem claro que ele não te quer ver nem pintada de ouro. Sem contar que a Kira anda colada a ele desde sei lá quando.
— Não existe muita diferença entre o tratamento que ele dá a mim e ao que dá à Kira. — murmurei com um vinco na testa.
— Pelo menos ela não é mal respondida...
— Mas não é escutada.
— E nem tu.
— Ele me escuta e responde, mesmo que seja por pouco tempo. — defendi o meu ponto e ela riu sem humor.
— E tu vais ficar nessa até quando? Porque também não dá para rastejares aos pés dele para sempre, né?
— Até a próxima semana, no máximo... — disse, pensativa — Se até lá eu não tiver conseguido o que quero, ele que se lixe.
Georgina riu e eu espelhei o gesto, vasculhando a bolsa em busca do celular.
— Lembras-te que eu disse que iria mostrar uma foto dele, quando mais novo? — a loira assentiu enquanto eu dedilhava a tela do celular — Vê por ti mesma.
Tendo o meu celular em mãos e observando a imagem, ela ergueu as sobrancelhas e torceu a boca, o que me arrancou uma risada.
— Ele era bem... Diferente.
— Eu disse-te... E era por isso que não conseguia lembrar-me dele! Até porque nem o nome me interessava antes.
— E agora que vocês conversaram, o que pretendes fazer?