✔ [One Direction FanFiction]
A história de cinco amigas com vidas normais e problemas do dia-a-dia até que cinco rapazes nada normais aparecem, cada um com o seu jeito desarrumado, e decidem apimentar a vidas delas.
Tanto pode ser a receita para o d...
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Eu estava descansada a conduzir até casa para me afundar em comédias românticas e lamentar a falta de romantismo na minha vida quando a Lyric me telefona —bastante chateada— a pedir que vá buscar a Adriana que ficara presa no elevador.
É óbvio que estas coisas só acontecem com a Drea.
Quando cheguei à morada que a Lyric me dissera, deparei-me com um prédio enorme. Conhecia esta zona da cidade de passagem e dúvido que a Drea conheça de todo visto que ela nunca vai para sítios que não conhece. Parecia um prédio de escritórios.
Os bombeiros estavam a tentar abrir as portas do elevador quando entrei lá dentro, houve ordens a serem gritadas seguidos de murmúrios e finalmente ouve-se um suave ding. De dentro do espaço, sai Harry Styles com uma Adriana quase desmaiada nos braços. O que raio é que ele está aqui a fazer? E melhor ainda, o raio está a Adriana aqui a fazer!?
"Eu acho que ela me pertence." Aproximo-me deles. A minha amiga estava mais pálida que a Georgia e nunca achei possível de isso acontecer.
Harry sorri. "Ela teve um mini ataque de pânico quando abriram as portas." Ele explica.
"Completamente normal." Respondo. "Sou a Rebecca."
"Harry," sorri, "mas tu já sabias disso." Eu aceno com a cabeça.
"Podes seguir-me para o meu carro? Eu preciso de ajuda." Pergunto. Harry apenas acenou com a cabeça em concordância.
Adriana murmura qualquer coisa, por entre as palavras entendi Harry e gelado ao que o rapaz se riu antes de a segurar melhor nos braços e seguir-me até ao meu carro onde a deitou no banco de trás.
Quando ia a rodear o veículo para ir para o lugar do condutor, ele agarra-me o pulso.
"Espera," ele diz enquanto escreve algo num daqueles panfletos que colocam no vidro dos carros, "dá-lhe isto, por favor." Ele pele e entrega-me o papel onde havia algo escrito.
Arqueei o sobrolho. "Hmm, claro. Estás a pensar em convidá-la para um encontro?"
Harry corou. "Hmm," murmura coçando a cabeça, "eu gostaria de a ouvir cantar outra vez."
"Ela cantou?" Eu estava para lá de surpreendida. A Adriana tinha uma voz bonita, era uma mistura agradável do agudo com um pouco de rouquidão já característico dela. Todavia, só a ouço cantar quando está concentrada na cozinha. "Deves ter sido bastante convincente para ela o ter feito." Comento.
"Eu tenho esse efeito nas pessoas." Ele enfiou as mãos nos bolsos. "Foi muito bom conhecer-te."
"Igualmente." Falei antes de entrar no meu carro e afastar-me do prédio.
Segui em direção a casa do Colton. Já que não tinha nada para fazer, mais valia tomar conta da minha amiga. Adriana gemeu no banco de trás e eu sorri levemente. Ela deve estar esgotada —desde que conhecer o tipo por quem ela tem uma ligeira obsessão e depois ter ficado presa no elevador com ele, foi a dose de adrenalina diária que necessitava.
