✔ [One Direction FanFiction]
A história de cinco amigas com vidas normais e problemas do dia-a-dia até que cinco rapazes nada normais aparecem, cada um com o seu jeito desarrumado, e decidem apimentar a vidas delas.
Tanto pode ser a receita para o d...
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Eu amo a minha mãe e percebo porque é que ela se preocupa tanto comigo mas eu já não sou nenhum bebé. Eu sei tomar conta de mim, tenho-o feito desde que vim para Londres. No entanto, ela parece não entender isso.
Com o telemóvel premido no ouvido, caminho para a casa de banho. Vou chegar atrasada ao meu turno no hospital, como sempre, mas desta vez a culpa não é minha. A minha mãe está a atrasar-me.
"Sou tua mãe, é o meu dever saber como estás."
Ainda não ralhei com a Whitney o suficiente por lhe ter mostrado as novas tecnologias e, pior ainda, a minha conta do Instagram. Eu pensei que tínhamos esclarecido que eu sou mais do que capaz de tomar conta de mim.
"Eu não preciso de uma babysitter. Espera— Tu não estás a pensar em vir visitar-me, pois não?" Pergunto enquanto ponho o telemóvel em alta voz para poder fazer um rabo-de-cavalo.
A minha mãe ri-se do outro lado da linha. "Não, querida. Mas e se fosse? Não sentes saudades minhas?"
Revirei os olhos, esta mulher vem com cada pergunta. "Que raio de pergunta é essa?" Questiono enquanto calçava as sapatilhas. "É claro que tenho mas tu és demasiado carente, Mãe. E sufocas-me." Admito.
"Georgia, sou tua mãe, é o meu dever amar-te." Ela chilreia fazendo-me arregalar os olhos em puro horror.
"Mãe! Valha-me Deus, deixa de ser mãe-galinha. Tu tens a Whitney, não precisas de estar sempre atrás de mim" Falo enquanto caminho para a sala.
"Oh, mas a Whitney é mais velha e ainda mora cá em casa. Tu és a minha pequenina e estás longe." Ela fala com uma vozinha de bebé.
Soltei um som de desespero. "Eu tenho vinte-e-dois anos." Suspiro pegando na minha carteira. A Delia vai dar-me cabo da cabeça, penso para mim.
Eu amo a minha mãe mas ela tem de aprender a dosear o amor que me dá. Da última vez que a visitei, ela fez questão de me abraçar com toda a força que tinha e chorou tanto que as pessoas olhavam para nós no aeroporto. Ela é muito exagerada e dramática.
Tenho a quem sair.
"Tu não me aprecias." Ela lamenta e eu reviro os olhos. "Quando eras pequenina, adoravas passar tempo comigo no jardim ou ir às compras comigo. Desde que te mudaste para Londres, parece que já não queres saber de mim—"
"Mãe!" Interrompo e passo a mão pelos meus cabelos ruivos. "Eu lido com os teus sentimentos mais tarde. Eeu tenho de ir para o hospital antes que a Delia me arranque a cabeça."
"Oh, desculpa, não sabia." Ela defendeu-se. "Até logo, querida." E desliga.
"Até logo." Falo para o ninguém em particular e coloco o telemóvel na carteira.
