✔ [One Direction FanFiction]
A história de cinco amigas com vidas normais e problemas do dia-a-dia até que cinco rapazes nada normais aparecem, cada um com o seu jeito desarrumado, e decidem apimentar a vidas delas.
Tanto pode ser a receita para o d...
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"Eu estou bem!" Exclamo para o telemóvel na minha mão enquanto vou rodopiando na cadeira do meu escritório.
"Tens a certeza?" Ele pressiona.
"Liam, a Lyric ficou comigo desde que saí do hospital, há três dias." Declaro na esperança de o tranquilizar. "Eu acho que ela sabe o que está a dizer." Comento.
O meu namorado suspira. "É impossível não ficar preocupado, especialmente quando não estou à tua beira." Ele explica.
Eu sorrio como se tivesse doze anos. "E é adorável da tua parte mas já podes parar." Repreendo fazendo-o rir-se. "Eu estou a falar a sério." Assevero com um sorriso.
"Tu és adorável quando tentas mandar em mim." Ele diz, eu tinha a certeza de que havia um sorriso no seu rosto.
"Quando tento?" Arqueio o sobreolho. "Vamos ver isso quando eu te voltar a ver." É uma promessa.
"Fico à espera desse dia." Ele corrobora e eu aperto as minhas pernas juntas. As coisas que este homem me diz...
"Como é que está Paris? Ainda rodeado de cliché?" Pergunto, preciso de mudar de assunto antes que decida apanhar o primeiro avião para ir ter com ele.
"Vi três tipos a levarem o joelho ao chão na Torre Eiffel e isso foi só no primeiro dia." Ele retruca. "Nada que tu já não tenhas visto."
"Em filmes e romances não conta. Eu nunca estive em Paris." Defendo. "Eu estive em França, é diferente. Não há uma única foto de Paris na parede."
"Mas eu vi a Torre Eiffel." Ele fala confuso.
"Aquilo é a Torre de Tóquio." Rio-me. "Precisas de lições de Geografia?"
"Não." Ele risse. "Nesse caso, adoraria ainda mais que estivesses aqui. Tu eras capaz de captar a verdadeira essência da cidade. Toda a gente vem a Paris e fotografa a torre como se isso fosse só o que existe aqui." Eu sorrio levemente perante as palavras dele. "Tu transmitirias a beleza de Paris nos pormenores."
Namoramos há mais ou menos dois meses e ele já conhece a minha forma de trabalhar. Ele parece atento a cada detalhe da minha vida, seja privada ou profissional, e é algo que me deixa reconfortada e assustada ao mesmo tempo. Ele conhece-me e nunca me aconteceu algo assim.
Eu já tive alguns namorados mas nenhum saberiam explicar a emoção que tento captar numa fotografia ou o sentimento que pretendo mostrar ou até mesmo os pormenores; tudo ao fim de apenas dois meses. Acho que nem mesmo o meu pai ou o Ryder conseguem e eles conhecem-me desde que nasci e descobri o que era uma máquina fotográfica.
"Estás a tentar com que eu apanhe um avião e vá ter contigo?" Digo com um lamurio, agora estou mesmo com vontade de ir ter com ele.
