✔ [One Direction FanFiction]
A história de cinco amigas com vidas normais e problemas do dia-a-dia até que cinco rapazes nada normais aparecem, cada um com o seu jeito desarrumado, e decidem apimentar a vidas delas.
Tanto pode ser a receita para o d...
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Eu não fui a África para conhecer alguém com a Lyric Valerio.
A primeira coisa que vejo quando saio da carrinha é um 'exército' de miúdos a correr na nossa direção e, logo a seguir, ouço os seus gritos, as mãos pequenas a tentarem agarrar-nos. Um sorriso nasceu-me no rosto ao ver o deles, eles estavam felizes de nos ver —não por sermos celebridades mas por sermos alguém interessado no bem-estar deles e em ajudá-los. Em distraí-los do seu quotidiano.
Ao tentar sair do meio deles, o que te tornou uma tarefa difícil, vou contra alguém. Essa pessoa quase cai ao chão antes que eu pudesse reagir mas, felizmente, consegue manter o equilíbrio.
"Hey!" Uma voz feminina queixa-se a seguir, era um sotaque britânico. Quando olhei para a pessoa, deparei-me com uns olhos azuis como os meus mas o dela eram mais escuros. Sorri inocentemente como se pedisse desculpa. "Não vês por onde andas?"
Eu encolho os ombros como se lhe pedisse desculpa. Quase podia ver fumo a sair-lhe das orelhas. "Nem sempre," respondo com um pouco de descaso. Ela era mais baixa que eu, o cabelo loiro preso num rabo-de-cavalo. Vestia uma t-shirt da Cruz Vermelha e uns calções caquis.
"Estou a ver que a tua mãe se esqueceu de te ensinar maneiras." Diz com as mãos nas ancas.
"Quando vejo uma rapariga bonita, maneiras é a última coisa que me vem à cabeça." Respondo com um sorriso. "Sou o Louis Tomlinson." Apresento-me.
"Parabéns." Resmunga e vira-me as costas.
Depois daquela semana, achei que nunca mais a voltaria a ver. Nós nunca trocamos informação pessoal, nem números de telemóvel ou até mesmo uma promessa que nos voltarmos a ver.
Nunca me passou pela cabeça esbarrar novamente com ela num parque no meio de Londres.
"Viste por onde é que ela foi?" Niall pergunta enquanto olha para todos os lados da rua quando saímos do hospital. "Vá lá, Louis, temos de a encontrar! Ela não pode ter ido longe!"
Eu reviro os olhos. "Porquê? Vais perseguir a enfermeira até casa? Eu sei que ela era bonita mas por amor de Deus. A última coisa que o Simon precisa é de uma ordem de restrição contra ti!" Exclamo.
"Louis, tu não entendes." Ele choraminga enquanto entramos no carro. "Era ela! A Georgia!"
"Georgia? A miúda por quem tu estás perdidamente apaixonado há cinco anos?" O loiro acena com a cabeça. Eu suspiro. "Claramente, ela não sente o mesmo caso contrário não teria fugido de ti."
"Bem, isso pode ter sido culpa minha," ele murmura baixinho.
"É claro que foi. Normalmente, as raparigas não fogem de nós. Elas correm na nossa direção." Retruco. "E que tal pararmos e comer qualquer coisa? Ela pode ter ido para qualquer lado. Se calhar foi de carro ou entrou na estação do metro."
