✔ [One Direction FanFiction]
A história de cinco amigas com vidas normais e problemas do dia-a-dia até que cinco rapazes nada normais aparecem, cada um com o seu jeito desarrumado, e decidem apimentar a vidas delas.
Tanto pode ser a receita para o d...
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Só passou pouco mais de três meses desde que vi o meu pai e, no momento em que aterramos em Queensland, eu voltei a ser uma menina pequena a correr de volta aos braços dele. Era uma fonte de carinho diferente porque a minha mãe nunca foi desse tipo de pessoa que demonstra afeto por alguém.
As minhas amigas sorriram e também correm para abraçar o meu pai. Elas tiveram a oportunidade de o conhecer quando ele veio a Londres em negócios e depois encontramo-nos com ele quando vinha visitar-me. Ele adorava as minhas amigas, não era o tipo de pai que nos julgava pelas conversas. Ele até alinhava nelas.
"É Liam, não é?" O meu pai pergunta e o meu namorado acena com a cabeça, "é bom voltar a ver-te, rapaz." Ele risse a seguir referindo-se à primeira vez que o conheceu quando ele me atropelou com a prancha. Liam estica a mão e o meu pai dá um curto aperto de mão.
"Igualmente, senhor." Ele fala educadamente, as bochechas coradas.
O meu pai faz um gesto de descaso. "Chama-me Felix." E sorri.
Liam relaxa visivelmente. Durante a viagem inteira, ele esteve nervoso por conhecer o meu pai —oficialmente. Tinha medo de que ele não gostasse da ideia da sua filha namorar com um homem que passa muito pouco tempo em casa ou simplesmente não gostasse que a sua filha namorasse de todo ou então que ele ainda estivesse chateado por me ter atropelado.
Foi adorável porque Liam é tipo que rapaz que qualquer pai gostaria para a sua filha.
"Já tinha saudades." Murmuro, Liam entrelaça os nossos dedos.
"Tu devias mesmo ponderar arranjar trabalho aqui." O meu pai fala, Liam fica tenso a meu lado.
Eu aperto a mão do meu namorado sem tirar os olhos do meu pai. "Eu estou bem com meu atual trabalho, Pai." Digo.
"Tentar não custa." Ele suspira dramaticamente.
"Ela não sabe que estamos aqui, pois não?" Inquiro com algum medo.
"Jordan Hanson, por quem me tomas?" Ele sorri e eu rio-me. Sou tão parecida com o meu pai em certos aspectos que me deixa mais relaxada. Não gosto de ser a pessoa que a minha mãe me tornou. "Ela pensa que estou fora em negócios e que o Ryder está nos Estados Unidos." Eu suspiro de alívio.
A última coisa que precisava era da minha mãe estragar o casamento da Rebecca. E também ela não conhece esta nova propriedade do meu pai. Ele comprou o terreno há cerca de três anos e mandou construir a casa à sua maneira —à nossa maneira como ele gosta de insistir.
"Onde estão a Lyric e o Louis?" Adriana pergunta enquanto caminhamos para o carro. Ryder estava no parque de estacionamento, com as mãos nos bolsos e um sorriso estúpido, perto de dois jipes.
"Eles ficaram em casa, ainda há alguns pormenores a tratar para amanhã." O meu pai responde. "E eles já saíram do bungalow."
"Não precisavam." Digo e olho para o meu irmão. "Porque é que tens esse sorriso estúpido?"
