✔ [One Direction FanFiction]
A história de cinco amigas com vidas normais e problemas do dia-a-dia até que cinco rapazes nada normais aparecem, cada um com o seu jeito desarrumado, e decidem apimentar a vidas delas.
Tanto pode ser a receita para o d...
N/A: Senti demasiadas saudades deles e por isso decidi escrever um 'reencontro' entre vocês, os leitores, e as personagens :) Irei escrever um capítulo para cada casal.
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Cinco anos depois do epílogo
L O U I S
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Ninguém nos prepara quando os nossos filhos começam a sair do ninho, como a minha mãe referia muitas vezes. Eu dizia sempre que ela estava a exagerar e dramatizar a situação.
E agora entendo-a.
É algo assustador.
Ver os nossos filhos crescer, a tornarem-se mais independentes e prontos para enfrentar o mundo sozinhos, é assustador. Já não precisam que lhes cortem a carne, nem precisam de ajuda para atar os cordões das sapatilhas, já sabem tomar banho sozinhos e escolher a sua roupa para o dia-a-dia. Já não pedem para dormir connosco quando têm um pesadelo nem querem que os levemos à sala de aula em todos os primeiros dias de escola. Ou em qualquer outro dia.
Eu temo os dias que se seguem quando eles quiserem começar a sair à noite com os amigos e ir a festas, quando começarem a conduzir. Na minha cabeça, os meus filhos vão continuar a ser os meus bebés e se depender de mim e a da mãe deles, nunca vão sair de casa.
Mas está a acontecer, eles estão a crescer.
Mesmo com apenas nove anos, os gémeos já são capazes de comer sozinhos e sabem escovar os dentes sem ter de lhes pedir. Sabem a que horas têm de ir para a cama e a que horas têm de estar acordados para ir para a escola. Sabem que é proibido jogar nas consolas à mesa e só podem ver televisão até tarde aos fins-de-semana ou nas férias da escola. Sabem que só podem brincar depois de terminarem os trabalhos de casa.
Até a Abbie, que completou seis anos há umas semanas, já tem o seu horário e a sua maneira de fazer as coisas e mal pode esperar para começar a escola este ano e aprender coisas novas e fazer novos amigos.
Sinto-me velho.
Parece que foi ontem que eles nasceram, parece que ainda consigo senti-los nos meus braços da primeira vez que peguei em cada um deles. Acho que não importa a idade do filho, nenhum pai está pronto para o dia em que eles já não precisam de nós.
"Pai!" Charlie chama e eu grunho, afundado a cabeça no pescoço de Lyric. "Pai, acorda!" Ele volta a chamar. "Vamos chegar atrasados."
"Charlie, é sábado." Resmungo.
"Ele e o Owen têm jogo de futebol." A minha esposa resmunga antes de resfolegar e aconchegar-se na almofada.
"E porque é que não podes ser tu a levá-los." Queixo-me, sinto as mãos de Charlie no meu braço e a puxar-me para me ajudar a despertar. "Charles." Lamurio a seguir.
