✔ [One Direction FanFiction]
A história de cinco amigas com vidas normais e problemas do dia-a-dia até que cinco rapazes nada normais aparecem, cada um com o seu jeito desarrumado, e decidem apimentar a vidas delas.
Tanto pode ser a receita para o d...
N/A: Não se esqueçam de votar e comentar, não custa nada ;D
Capítulo 30
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Dizer que a minha mãe ficou feliz quando lhe apareci à porta de casa a meio da semana de trabalho foi o eufemismo do ano. Eu não achei que a voltaria a ver tão cedo para ser sincera.
Normalmente, eu só consigo estar com a minha família quando tiro férias ou, se tiver sorte, no Natal —quando a Delia não se lembra de me pôr de plantão.
Voltar a casa, foi uma decisão espontânea e nem pensei no assunto.
Aqueles dias que fui com eles, não tive grande oportunidade de passar muito tempo com os meus pais por causa da agenda deles —para onde eles iam, eu ia também. Eles tinham entrevistas e sessões fotográficas e almoços com pessoas que nunca vi na vida —foi a caótico. E depois havia as fãs que decidiram acampar à frente do hotel onde estávamos hospedados por isso sair discretamente foi impossível.
Eu estava a duas horas de casa, no entanto só pude estar com os meus pais durante vinte minutos antes de ir embora. E depois disso, o Niall pediu-me que não saísse do hotel porque algumas fãs viram-nos juntos e já sabiam que eu estava com eles. Ele tinha medo que elas me apanhassem sozinha.
Desta vez, fui sozinha. Não tive problema com fãs nem questões de segurança, estive à vontade. Um fim-de-semana prolongado foi perfeito. Terminei o meu turno no sábado de madrugada e tinha ia folgar no domingo e na segunda-feira. E ainda tinha a manhã de terça-feira. Foi perfeito!
"Georgia!" Whitney chama e eu olho para ver a minha irmã aproximar-se, estava vestida para o ginásio com leggings e uma t-shirt. "Eu tenho uma aula de pilates. Queres vir comigo?"
"Achas que eu tenho cara de quem faz pilates?" Retruco com as mãos nas ancas.
"Podes ficar nas máquinas. O ginásio não é só pilates." Ela revira os olhos.
"Está bem." Ela sorri e eu caminho para o meu quarto de infância.
Ainda tinha as mesmas paredes pintadas de bege e a mobília escura com algumas decorações em amarelo e cor-de-laranja. Inúmeros peluches adornavam a cabeceira da minha cama, uma cadeira ao lado do armário.
Eu vesti umas leggings e um top juntamente com uma sweater, peguei na minha carteira e saí de casa. A minha irmã já estava no carro da nossa mãe e esperava por mim, impacientemente —como é costume. Ela nunca teve muita paciência.
Pelo caminho, passamos pelo antigo estúdio de dança e trouxe-me imensas memórias. Quando era mais pequena, eu quis fazer ballet porque uma amiga na escola primária também o fazia e os meus pais, como gostavam de fazer as vontades às filhas, inscreveram-me. Eu pratiquei durante dois anos antes de me aborrecer, o que é algo normal em mim. Nunca fui muito motivada para desporto —entusiasmo-me nos primeiros tempos mas depois canso-me. Ainda estou surpreendida de ter aguentado tanto tempo.
