✔ [One Direction FanFiction]
A história de cinco amigas com vidas normais e problemas do dia-a-dia até que cinco rapazes nada normais aparecem, cada um com o seu jeito desarrumado, e decidem apimentar a vidas delas.
Tanto pode ser a receita para o d...
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Jordan Hanson apareceu na minha vida vinda do nada, literalmente.
Eu estava desejoso de voltar à Austrália para poder voltar a surfar. Já tive a oportunidade de o fazer em vários sítios, mas na Austrália é diferente. Não sei explicar, acho que é a atmosfera.
Durante a viagem de avião e até ao hotel e, finalmente, até chegar à praia, esteve inquieto. Parecia um miúdo à espera da manhã de Natal para abrir os presentes. Só queria que o tempo passasse rápido.
Eu estava no mar, sentado em cima da prancha, quando uma onda vinha na minha direção e parecia decente. Remei algumas vezes até esta ondular por baixo da minha prancha e pus-me de pé, no entanto nesse mesmo instante outro surfista também se põe de pé à minha frente e numa tentativa de me desviar, a minha prancha acaba por esbarrar na pessoa e esta caí à água. Eu perco o equilíbrio, caindo a seguir.
"Jordan!" Alguém grita de repente enquanto eu nado de volta ao areal.
O surfista que atropelei estava a ser puxado da água por um rapaz. Eu caminho para me certificar que ele está bem e não ganho para o choque quando vejo uma rapariga.
Era baixa, muito mais baixa que eu, os cabelos castanhos estavam presos num rabo-de-cavalo e os olhos igualmente castanhos fitaram os meus com algum descontentamento.
"Mas tu não vês o que estás a fazer, caramelo!?" Ela cospe, o sotaque australiano carregado, e empurra-me com força.
"Desculpa." Falo olhando para baixo. "Eu juro que não te vi." É a coisa mais cliché que se diz nestas situações mas é a pura verdade. "Estás bem?" Interrogo.
"Estou ótima, desaparece." Ela fala rudemente.
"Jordan," o rapaz chama, era alto com o cabelo escuro e os olhos azuis, "estás a sangrar." Ele diz olhando para algo nas costas de Jordan.
"A sério? Onde?" Jordan resmunga e com ajuda tenta tirar a camisola encharcada de água e um pouco de sangue na manga. Havia um corte profundo na omoplata esquerda, sangue jorrava em abundância, e senti-me logo culpado. "Filho da mãe." Ela pragueja.
"Deixa-me levar-te ao hospital, é o mínimo que posso fazer." Falo suavemente. Ela estava mesmo chateada comigo, se o olhar matasse que já estaria enterrado.
"Eu acho que já fizeste o suficiente." O rapaz dela diz. "Eu trato dela, podes ir se faz favor." Diz a Jordan que ficou extremamente pálida. "Pelo caminho ligamos ao Pai."
"Eu vou com vocês." Digo tentando a ajudar, Jordan estava demasiado fraca para reclamar e o rapaz, que devia ser irmão pela conversa, lançou-me um olhar severo mas não se opôs quando peguei na prancha dela e segui-os até ao carro.
