Do desejo ao Acaso (BL)

(Toque - me)

             Dentro do carro Otávio dá a partida para ir a padaria, enquanto dirigia conseguiu perceber nas expressões corporais e olhares de Eduardo, sinais indicando que havia algo em sua mente, a fim de adiantar as indagações dele, Otávio pergunta:

- O que você quer perguntar?

- Eu? - Pergunta Eduardo. - Porque você acha eu tenho algo a perguntar? – Acrescenta.

- Okay. - Fala Otávio.

- Tudo bem, eu tenho uma pergunta! - Afirma Eduardo. - O JP, do que ele gosta? Ou como eu faço para tirar ele da defensiva? - Perguntando em seguida.

- E, porque eu te contaria? - Pergunta Otávio ironicamente parando no sinal.

- Porque eu preciso de ajuda, para fazê-lo me querer... Sabe na cama. - Fala Eduardo olhando para Otávio. - Então, eu preciso saber mais sobre o gosto dele, já que ele não me conta. - Explicando.

- Entendi, mas porque eu tenho que te ajudar? - Pergunta Otávio ainda de forma irônica acelerando o caro depois que o sinal abriu.

- Vamos lá cara! E a irmandade? - Pergunta Eduardo dando um leve tapa no ombro de Otávio. - Você já é dá família, quero dizer, você e meu irmão estão juntos. - Acrescenta ele.

- Nós não estamos. - Afirma Otávio dando uma leve olhada para o lado.

- Nem você acredita nas suas mentiras, né? - Pergunta Eduardo. - Quero dizer, eu ouvi você fazer ele gritar mais do que a personagem da murta que geme na saga Harry Potter ontem e hoje. - Afirma Eduardo rindo. - Então, como eu aceitei ser seu cunhado, acho que você pode retribuir o favor. Acrescenta ele.

- Ah, então. - Otávio tenta argumentar. - Okay, você ganhou. - Afirma Otávio parando o carro.

- Valeu, cunhadinho. - Agradece a Eduardo saindo carro.

              Dentro de uma padaria que ficava acoplada a uma pequena mercearia, Eduardo e Otávio compram alimentos para o café da manhã, agora caminhando em direção ao caixa, Eduardo lembra-se que precisa pegar algo e diz:

- Cunhadinho, eu preciso pegar algo então me espere aqui na fila.

- Okay. - Concorda Otávio.