Do desejo ao Acaso (BL)

(Obscuro)

- Porque está me dando isso? - Pergunta Eduardo, enquanto mastiga.

- Nick disse que por comida você vende até o corpo. - Responde Otávio, rindo.

- Olha que bondade a sua. - Fala Eduardo. - Eu acho que devo retribuir. – Acrescenta levantando-se com um pedaço de pão na mão. - Já que está me dando um pão, vou te dar uma salsicha. - Segurando um pedaço de pão entre os dentes e aproximando-se de Otávio enquanto segura seu próprio pênis por cima do short. - Vai querer? - Pergunta ele tirando o pedaço de pão da boca, em seguida vendo Nicholas cair na gargalhada.

- Sai fora. - Grita Otávio, empurrando Eduardo e levantando-se.

- Está fugindo do que? - Pergunta Eduardo perseguindo Otávio ao redor da mesa. - Você não disse que eu me vendia por comida, então... Eu até escolhi a parte do corpo que vou te dar. – Acrescenta, rindo.

- Foi o Nick que disse isso, não eu. - Responde Otávio, parando ao lado inverso de onde estava Eduardo, enquanto calça o sapato.

- Eu disse que “Eu acho”. - Comenta Nicholas, rindo. - Você que afirmou. - Acrescenta ele.

- Vem cá cunha. - Eduardo provoca Otávio caminhando até o mesmo.

- Se saia seu pervertido. - Diz Otávio enquanto caminha em direção a porta, à abrindo. – Nick, te espero lá fora. - Acrescenta.

- Só vou pegar a bolsa e... - Nicholas interrompe sua fala depois que Otávio saiu apressadamente.

              Depois que Otávio saiu Eduardo pergunta Nicholas:

- Onde vocês irão? - Sentando-se no sofá.

- Ele quer me levar em um lugar. - Afirma Nicholas.

- Todo mundo resolveu me abandonar hoje. - Fala Eduardo, deitando-se no sofá enquanto vê Nicholas pegando a bolsa.

- Dramático. - Diz Nicholas enquanto caminha até a porta. - Eu deixei dinheiro para você pegar um taxi para ir a faculdade. Aliás, quando você recebe mesmo? - Pergunta Nicholas, abrindo a porta.

- Acho que no final do mês. - Comenta Eduardo, encarando Nicholas parado na porta.

- Que bom, você já está me devendo horrores. - Fala Nicholas, rindo.

- Eita, já está me cobrando? - Pergunta Eduardo, levantando-se. - Pensei que eu fosse seu irmãozinho. - Acrescenta ele.

- E você é. - Afirma Nicholas. - Porém, irmãos, irmãos, negócios a parte. - Fala ele saindo enquanto fecha a porta.

- Ei, espera. - Eduardo tenta continuar a conversa, mas é ignorado. - Eu nem recebi meu pagamento e já sinto que estou liso. - Acrescenta ele, caminhando em direção ao quarto.