(Vestígios)

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                    Depois do susto que levaram, ambos olharam um para o outro totalmente assustados, despenteado e com a roupa amassada, após respirarem aliviado, Otávio ainda irritado fala olhando diretamente nos olhos de Eduardo:

- Sai do meu carro agora?

- Esse carro não é seu, é da empresa. - Responde Eduardo, provocando Otávio.

- E quem é o dono da empresa? - Pergunta Otávio, destrancando a porta do carro.

- Eu não vou sair. - Afirma Eduardo, puxando a porta do carro.

- Sai logo, vaza. - Grita Otávio empurrando Eduardo, mas não tendo sucesso.

- Eu vou te denunciar por abandono de funcionário incapaz. - Afirma Eduardo, chutando a canela de Otávio.

- Aí! Barbie da Cravolândia. - Provoca Otávio.

- Falou a Ariel da beira de esgoto. - Retruca Eduardo.

- Ahhhh... - Grita Otávio, batendo no volante. - Tudo bem. Se você não vai sair eu vou. - Fala Otávio, tirando o cinto e saindo do carro.

- Não, espera!!! - Grita Eduardo, saindo logo em seguida atrás de Otávio que caminhava a frente do carro. - Ei, espera, eu não sei dirigir.

- Se vira. - Retruca Otávio. - Criança insuportável.

- Okay! Então eu vou falar para o Nick que você admitiu que tem uma queda pelo Calebe. - Ameaça Eduardo, antes de ver Otávio voltar correndo para lhe bater.

- Repete isso de novo, se for homem. - Fala Otávio, desafiando enquanto segura Eduardo pelo colarinho.

- Homem? Eu? Eu sou quase uma mulher, então você não pode me bater. - Afirma Eduardo, sarcasticamente. - Eu já disse que você é lindo chefinho? – Brinca, tentando não ser golpeado por Otávio, fazendo com que ele caía na gargalhada.

- Entra logo nessa porra, antes que eu deixe você aqui. - Fala Otávio, menos irritado enquanto entra no carro.

- Claro. - Concorda Eduardo. - Eu estou vivo, obrigado universo e a porra toda. - Fazendo um sinal da cruz, totalmente incoerente a sua fala.

- Eu preciso ir ao shopping, então você vai ter que ir comigo. - Afirma Otávio, dando partida no carro.

- É sério o que eu disse antes. - Comenta Eduardo, encostando a cabeça no banco do carro com um expressão séria. - Se você magoar meu irmão, eu juro que acabo com você. - Fala Eduardo esboçando um breve sorriso em seguida.

- Apesar de não ter medo de você pirralho, eu prometo não magoar o Nick. - Diz, passando a mão na cabeça de Eduardo.

- Então, vamos para o shopping. - Fala Eduardo.

- Okay, poczinha. - Fala Otávio, brincando enquanto volta a estrada.

Do desejo ao Acaso (BL)Where stories live. Discover now