Capítulo 54

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Olívia Miller

A mulher desfilou lindamente até onde estávamos e abriu um sorriso simpático quando lhe foi oferecida um copo de uísque. Ela era ainda mais bonita de perto, a pele aparentava ser macia, era muito cheirosa, tinha os dentes brancos e alinhados e os olhos eram de uma cor que a deixava mais misteriosa do que ela aparentava ser.

— É brasileira? — Henry disse ao notar o sotaque da nossa convidada. A jovem mulher assentiu.

— Como adivinhou? Não me diga que tenho um péssimo inglês? — cruzou os braços fingindo-se de ofendida.

— Tenho alguns amigos no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro. O sotaque é inigualável.

— Eu sou do Rio. — ela bebericou o uísque. — Estou de férias aqui.

— Eu nunca fui ao Brasil, mas tenho vontade de conhecê-lo. — falei sincera. Quando jovem, conheci uma brasileira nos arredores da vizinhança onde passei a infância, ela me contou tanta coisa sobre o país, que me instigou a fazer várias pesquisas sobre Cultura e as pessoas.

— Está convidada, senhorita. — piscou em minha direção. Apesar de não me importar muito com flertes, sei reconhecer um de longe e aquela mulher estava louca por mim.

— Qual o seu nome? Você está enrolando para dizer. — brinquei, passando discretamente os dedos pelo seu braço que descansava no balcão do bar.

— Me chame de Dina. — bebericou o uísque novamente.

Conversamos os três por algumas horas e quando as reais intenções foram ditas, resolvemos ir para um hotel discreto na cidade. Henry notou que Dina não tinha interesse nenhum por ele e sequer cogitou a possibilidade, ele aparentava priorizar as minhas vontades e aquilo me fez sorrir. Ao chegarmos no hotel, Henry conversou com a recepcionista e em poucos minutos chegamos ao quarto de número *202. Era grande, chique e cheiroso.

— Vou ligar a hidromassagem, fiquem a vontade. — ele disse simpático.

Quando Henry saiu, Dina sentou-se confortavelmente na cama e observou os detalhes do quarto inteiro. Confesso que estava um tanto quanto nervosa, era a primeira vez que eu me via naquela situação.

— Está confortável com o que vamos fazer? Parece que está prestes a ter um treco. — ela falou simplesmente do nada, deixando-me envergonhada.

— É claro que estou. — me aproximei da mulher e ela sorriu maliciosa.

— Senta. — bateu no colchão, como um convite quente.

Um pouco tímida, sentei ao seu lado e a preta mordeu os lábios ao olhar todo o meu corpo vestido por uma roupa justa e nada discreta. Era um dos vestidos mais sensuais que eu tinha no guarda-roupa.

— Posso beija-la? — perguntei temendo a resposta.

— Não precisa perguntar. — sem demora, Dina agarrou-me de uma forma selvagem e grudou nossos lábios em um beijo intenso.

Era diferente, porém gostoso. Os lábios carnudos e macios, me instigaram a ser mais ousada, não queria parar de beija-la, era muito bom. Minhas mãos desceram agilidosas para a cintura da mulher, apertando-a conforme o beijo ficava mais quente, ela gemeu nos meus lábios e uma excitação gostosa percorreu meu corpo.

— A hidromassagem está ligada. — era a voz de Henry.

Nos soltamos ofegantes e Dina levantou-se da cama sorridente, ao passar pelo homem piscou de forma convidativa e sem demora, arranquei meu vestido, ficando apenas de peças íntimas. Henry se encarregou de trazer as bebidas, então logo estávamos um pouco mais soltos do que antes.

Dina molhou-se inteira com a água da hidromassagem, excitando-me de uma forma gostosa e avalaçadora. Nossos beijos eram intensos e demorados, Henry observava acompanhado de uma garrafa de champanhe.

Eu pensei por um momento que Dina não o quisesse, mas me enganei ao vê-la engatinhar até o homem e rapidamente se atracar com ele. A mulher sentou em seu colo e fez movimentos de vai e vem, roçando no pau de Henry e gemendo baixinho. Excitada, abri as pernas e automaticamente comecei a me tocar. Aquela cena era excitante, eu estava com muito tesão! Ao perceberem o meu ato, Henry me chamou com o dedo e sentou na borda da piscina, colocando o pau para fora.

Dina me olhou cúmplice e nós duas — como se lêssemos o pensamento uma da outra, começamos a chupa-lo, intercalando uma boca da outra. Enquanto ela lambia as bolas, eu me perdia na extensão do pau e na cabecinha rosada de Henry. O homem foi a loucura, gemia baixo enquanto disparava xingamentos excitantes a nós duas.

— Puta que pariu! E-eu vou... — antes que ele completasse o que ia falar, jarros de porra cobriram a minha boca, fazendo-me engolir cada gotícula.

Henry parecia zonzo, mas não estava satisfeito.

— Agora é com vocês. — disse sério, o que me deixou arrepiada.

Dina me beijou novamente, dessa vez descendo as mãos até minha bunda e apertando-a com força. Ousada, desci os beijos molhados até um de seus seios e me deliciei com o biquinho, contornando com a língua. Ela gemia excitada, parecia ser o seu ponto fraco.

De repente, a mulher afastou-se, deixando-me sem entender. Mas para a minha surpresa, Dina sentou-se na borda da piscina e me chamou, abrindo as pernas sem pudor. A buceta lisinha e carnuda, fez com que a minha piscasse de tesão. Rapidamente, me dirigi a mulher e sedenta por ela, me encaixei no meio de suas pernas e provei do seu sabor, mesmo inexperiente. Chupei, lambi incansável vezes, Dina era escandalosa, ela gritava e empurrava a minha cabeça ainda mais.

Quando estava prestes a gozar, a preta anunciou ainda mais escandalosa e se desmanchou em um orgasmo delicioso, no qual o clitóris inchou em meus lábios. Pensei que havia acabado, mas me enganei, Henry estava novamente excitado e chamou nós duas para a cama gigantesca do quarto.

— Fica de quatro, Olívia. — pediu com a voz rouca.

Obedeci e me ajeitei na cama, de canto de olho vi o homem encapar o pênis e aproximar-se rapidamente. Senti-o rasgando-me de forma gostosa, no qual gritei de desejo, as estocadas eram devagar, mas a forma como ele metia fundo deixava melhor. Dina deitou-se do meu lado e beijou a minha boca, depois o pescoço e por último deliciou-se nos meus seios. Henry aumentou a velocidade das estocadas, levando-me a loucura.

Nossa convidada, sentou, abrindo bem as pernas e se tocou olhando bem para os meus olhos. Eu estava com tanto tesão que não demorou muito para o ápice me alcançar e um orgasmo gostoso tomar conta de mim.

Henry trocou o preservativo e deitou na cama, Dina rapidamente sentou-se nele, cavalgando de forma rápida e precisa. Observei os dois e toquei nos seios dela enquanto a mulher gritava de prazer.

Henry trocou as posições, deixando-a por baixo e a fodendo com força, se antes aquela mulher gritava, agora ela fazia questão de que todos da cidade a ouvissem. Em questão de segundos, Dina anunciou que iria gozar e não demorou muito para que viesse. Henry apressou-se, metendo rapidamente e gozando logo em seguida.

Os três caíram cansados na cama, porém aquela noite seria longa, pois em menos de uma hora, estávamos os três transando novamente. De fato, aquilo seria mais do que inesquecível por mim, principalmente ao receber uma mensagem na manhã seguinte com os dizeres:

"Olívia, preciso que venha para casa imediatamente! Rafael entrou com um processo contra nós."

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