Kate Bishop

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Eu não gosto de usar S/n então coloco um nome na personagem, mas se você quiser se imaginar, e por sua conta em risco.

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Era natal, uma época do ano que você passa com a família, acontece que ser filha de pais empresários te faz não tem um natal tão íntimo.

A questão é, eu tô numa festa e tem uma garota linda aqui, que parece completamente sozinha e entediada, então porquê não chegar nela, né?

– Geralmente as pessoas costumam disfarçar quando não gostam da festa - chego falando com ela, acho que não sou boa com isso de chegar em alguém.

Ela me olha com a testa franzida e volta a olhar pro lado, talvez ela não queira conversa.

– Geralmente as pessoas se importa com a imagem que querem passar.

Me surpreendi quando ela respondeu, mas mesmo assim concordei, ela tinha um bom ponto.

– Então... Você tá sempre em festas entediantes?

– Nem sempre, dessa vez fui obrigada. - ela fala e abaixa a cabeça, depois volta a olhar pra mim - e você? Sempre fica verificando o tédio das pessoas?

– Só de garotas bonitas - sorrio e pisco pra ela, que soltou um riso baixo e desviou o olhar.

– Acho que você pode ser a coisa mais interessante que vai acontecer essa noite, então, posso saber seu nome?

– Eu sou a Stella, e o seu, moça bonita?

– Kate, Kate Bishop.

Quando ela fala seu nome uma chavinha gira na minha cabeça.

– Você não foi quem derrubou o sino da torre da faculdade de Nova York?

A garota fica vermelha quando eu pergunto, o que já me dar a resposta sobre minha dúvida, e com isso eu rio. Ela balançou a cabeça e me deu um soquinho no braço.

– Você não precisava me lembrar disso, tá legal? - ela fala fingindo indignação e volta a ri.

– Bom, na verdade é bom lembrar, meus pais falaram que é pra eu ficar longe de encrenca, e você parece uma.

A morena negou com a cabeça ainda sorrindo: – Eu não sou tão ruim assim.

– Não se preocupe, senhorita Bishop, eu não costumo escutar meus pais, adoro encrencas. - tomo um gole do champanhe em minha taça, olhando bem pra ela e desviando meus olhos pra sua boca voltando em seguida para seus olhos.

– Acho que eu tive sorte então – ela responde chegando mais perto de mim, pegando a taça da minha mão e virando o restante do líquido em sua boca.

Acho que esse natal não foi tão entediante pra nós duas.

Imagine Girls - 1Where stories live. Discover now