Jenna Ortega

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Eu estava a uns minutos tentando terminar um projeto no meu escritório que tenho em casa, isso até escutar a porta abrindo e ver minha noiva entrando com duas canecas nas mãos.

Ele usava uma calça moletom junto com um suéter de natal verde, mesmo que não estivéssemos no natal, eu sorri vendo ela chegar mais perto, deixando as canecas em cima da mesa enquanto vinha até mim e sentava no meu colo.

– Trouxe um café pra você - falou enquanto me abraçava pelo pescoço, eu a segurei pela cintura, deixando um beijo em sua testa.

– Amor, você não sabe fazer café - eu disse rindo, a morena revirou os olhos e emburrou a cara, a deixando muito fofa, não resisti em deixar um selinho em sua boca.

– Eu tentei, tá legal?

– Certo, vou ver se tá bebivél - peguei a caneca e levei até a boca, tomando um gole do líquido preto, o sabor não estava um dos melhores, mas também não estava tão ruim - é, tá bonzinho - murmurei, olhando pra Jenna, essa que tinha um sorrisinho convencido no rosto.

– Eu te disse.

Revirei os olhos pelo seu convencimento, deixando a caneca na mesa e me aconchegando mais na minha mulher, fazendo um carinho na sua cintura, ela suspirou antes de deitar a cabeça no meu ombro.

– Você quer ficar aqui enquanto eu termino isso? - apontei pro computador na nossa frente, onde estava o projeto de uma casa que eu estava fazendo, ela balançou a cabeça, se virando pra ver a tela do aparelho.

– Como você consegue entender tudo isso? - ela sussurrou, enquanto eu me aproximava mais na mesa pra conseguir alcançar o teclado e o mouse.

– Com um tempo você pega pratica - dei de ombros, começando o meu trabalho.

Ficamos nisso por um tempo, as vezes Jenna me perguntava algo ou só dava sua opinião sobre algo, mas a morena acabou dormindo depois de ter terminado o seu chocolate quente que estava na caneca.

Decide que era hora de para, então desliguei o computador depois de salvar tudo e me levantei com Jenna no colo, ela resmungou um pouco mas logo voltou a dormir.

Andei com ela até nosso quarto, deixando ela na cama e indo até o closet pra pegar um pijama pra mim.

Assim que voltei, já vestida, me deitei ao seu lado e não demorou pra ela grudar em mim, me fazendo soltar uma risada baixa e abraçar a minha garota.

Acordei pela manhã com a cama vazia, demorando um pouquinho pra raciocinar, Jenna não acostuma acordar muito cedo, então estranhei um pouco.

Sai da cama e pude ouvir o som de água caindo do banheiro, então provavelmente a morena está tomando banho.

Uma ideia veio a minha cabeça, sorri de lado e entrei no banheiro.

– Quer companhia, amor? - perguntei meio alto, Jenna colocou parte do corpo pra fora do box, olhando pra mim e afirmando com a cabeça.

Tirei minha roupa com pressa, e entrei no box, abraçando ela por trás.

– Bom dia - sussurrou baixinho se virando pra ficar de frente comigo.

– Bom dia, meu bem - retribuir, aproveitando pra beijar ela.

Não era um beijo de segundas intenções, não tinha malícia, era só um beijo de bom dia na minha linda noiva.

Ela agarrou minha nuca, arranhando o lugar e me puxando pra dentro do chuveiro, acabei separando o ósculo, gemendo em surpresa pela água está fria, a Ortega parece ter achado isso divertido já que estava rindo da minha reação.

– Você é má - acusei, puxando ela pela cintura e a prendendo entre eu e a parede - muito audaciosa você, não acha? - perguntei próxima do seu ouvido, arrastando meu nariz pela lateral do seu rosto ao seu pescoço.

Ela arfou sobre meu ato, e eu sabia que tinha chegado onde queria, soltei ela e me afastei, sorrindo de lado pelo seu rosto de frustração.

– Idiota - a mais baixa me deu um tapa, com o rosto emburrado.

– Eu só revidei, meu amor.

Nós continuamos o banho depois dessa pequena briga, não demoramos a sair e descermos juntas pra preparar o café da manhã.

Eu seguir pra cozinha, pegando as coisas pra preparar panquecas, e Jenna se sentava no balcão que separava a cozinha da sala.

– Vai querer a sua panqueca com frutas? - perguntei de costas, escutando ela murmura um "sim".

Comecei a fazer a massa enquanto conversava com Jenna, a mesma estava com o celular na mão resolvendo algumas coisas do seu trabalho.

– Amor, Hunter está perguntando se poderíamos cuidar do Alex hoje, tudo bem pra você?

– Claro, faz tempo que não ficamos com o carinha - ela assentiu com um sorriso, voltando a digitar no celular.

Terminei de fazer as panquecas e coloquei pra Jenna, sentando do lado dela pra comer também.

A manhã foi incrivelmente calma, eu só enviei alguns arquivos pra empresa onde trabalhava e tinha o dia livre, Jenna estava de férias pois tinha terminado dois projetos a algumas semanas.

Então passamos esse tempo aproveitando a companhia uma da outra até Alex chegar.

Já estava na hora do almoço quando a campainha tocou, minha noiva foi atender e logo um garotinho de seis anos entrou na sala como um foguete, se jogando em cima de mim.

– Tia Remy! - ele gritou me abraçando, me fazendo ri e segurar ele com firmeza.

– Carinha, que saudade.

– Eu também estava com saudade - o garotinho falou ainda me abraçando, eu olhei pra Jenna e ela estava sorrindo pra gente.

– Então vamos matar a saudade, tá bom? - afastei ele do abraço, só pra apertar sua cintura e fazer cócegas nele, fazendo o mesmo gargalha.

– Tia Jenna, me salva! - ele gritou chamando a atenção da morena, essa que veio até a gente e abraçou o garoto, puxando ele de mim.

– Achei que você ia ficar do meu lado - falei indignada pra mulher.

– Desculpe, babe, mas ele é mais fofo - ela disse colocando o garoto no chão, o menino olhou pra mim com uma careta e mostrou a língua.

– Ela me ama mais, lá lá lá - ele saiu andando pela sala, nós fazendo ri.

A tarde com Alex foi um pouco agitada, o menino não é danado, então foi mais de boa, acho que Jenna deu mais trabalho que ele.

Quando chegou no final de tarde Hunter veio buscar o garotinho.

– Tchau, tia Remy - ele me abraçou em despedida, e pulou pro colo da minha noiva - tchau, tia Jenna.

– Obrigado por cuidarem dele, meninas - o loiro falou, pegando o filho no braço - bom, a gente já vai indo, tchau.

Eles acenaram e foram embora, eu fui pra sala e me joguei no sofá, a morena se jogou em cima de mim, deitando no meu peito, comecei um cafuné nela, e aproveitamos o silêncio, antes dela levantar a cabeça e olhar pra mim.

– Babe, a gente pode ter um filho?

Sua pergunta me pegou de surpresa, eu passei minha mão pelo seu rosto e dei um selinho nela antes de responder.

– A gente pode, mas não agora, ainda tem muita coisa pra resolver, tá bom? - ela concordou com a cabeça e voltou a deitar se agarrando em mim.

– Eu te amo.

– Também te amo.

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A gente chegou em 30k né, mó bizarro.

Eu fiz um com a Jenna porque foi a única que veio a minha cabeça, enfim né.

Até a próxima galera 🤙

Imagine Girls - 1Where stories live. Discover now