Imagine Girls - 1

Jeniffer Lawrence

Eu olhava pra porta a algum tempo, tentando ainda entender o que tinha acontecido, uma hora nós estávamos na nossa própria bolha e de repente essa bolha estourou.

Jeniffer saiu pela porta como se o que a gente viveu não fosse nada, eu errei, e não nego, mas porra, custava deixar essa razão de lado?

O que a gente tinha era puro, mas de repente virou loucura, então veio uma amargura entre a gente.

Mas eu não queria desistir, peguei meu celular celular e liguei pra ela, várias vezes, e nada, até eu resolver ligar prós amigos dela, talvez ela ainda não tenha dito sobre a gente, quando um amigo dela respondeu falando que eles estavam num bar eu logo sair do apartamento pra encontrar eles.

Quando entrei no bar consegui avista ela de longe, ela não parecia bem e eu precisava consertar isso.

Cheguei mais perto e pus minha mão no seu ombro e ela virou pra mim, fechando a cara em seguida.

– A gente pode conversar lá fora?

– Não sei se isso é uma boa ideia.

– Por favor, só uma chance.

Ela suspirou e concordou com a cabeça, ela falou alguma coisa prós amigos dela e fomos até a parte de trás do bar. Antes de eu começar a falar ela acendeu um cigarro, eu odiava isso, mas por causa dela acabei me acostumando.

– Então, o que você quer? – ela falou depois de soltar a fumaça.

– Eu queria pedir mais uma chance, eu sei que eu errei e larguei a gente, não nego isso, mas lembra do que você disse?

Ela olhou pra mim e desviou em seguida, os olhos dela já estava vermelhos, ela colocou o cabelo pra trás da orelha, uma mania dela quando está nervosa.

– Amar é muito melhor que ter razão - ela falou baixinho e eu concordei.

– Pode jogar o que você quiser na minha cara, a verdade, talvez - me aproximei mais dela, e segurei uma mão sua - mas antes de isso acabar, por favor, me beija, nem que seja com raiva.

Minha voz já estava embargada e eu já sentia meus olhos ardendo, ela soltou o cigarro e me puxou pra um beijo, era uma beijo agressivo, sem afeto algum, mas foi o suficiente pra minha abstinência, depois disso ela se afastou, ainda com as mãos no meu rosto.

Eu olhei pro seu rosto e vi tudo que eu não queria ter visto, eu não entendo como fodemos o amor que tínhamos, mas agora já era, esse era nosso último momento.

Puxei ela pra um último beijo, dessa vez dava pra sentir o arrependimento e a amargura, então era isso, esse era o nosso último segundo.

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Esse tá muito ruim, mas é isso.