Imagine Girls - 1

Florence Pugh

Eu estava na gravação de viúva negra junto com Scarlett e Florence, eu já tinha trabalhado com Scar antes, mas é a primeira vez que trabalho com a Flo, e digamos que eu tenho um leve crush nela.

Estávamos agora em horário de descanso, Scarlett foi resolve umas coisas com a produção e ficamos só Florence e eu.

– Ei, eu tava pensando, será que você aceitaria ir a um jantar comigo? - ela pergunta, ela estava em pé na minha frente, penso um pouco na pergunta dela.

– Claro, seria ótimo - sorrio de lado e ela dar alguns pulinhos, o que me faz ri.

Logo depois tivemos que voltar a gravar, dessa vez uma cena minha e dela.

Estávamos tipo em um acampamento, minha personagem e Yelena não se davam muito bom, as coisas entre elas era meio que na base da ironia, Natasha teria ido atrás de suprimentos e minha personagem ficou responsável de fazer um curativo em Yelena.

– Dar pra você ficar quieta? - aperto o braço dela enquanto passo o esparadrapo envolta da bandagem.

– Se você fosse cuidadosa talvez eu ficasse quieta.

– Ser cuidadosa não é muito meu estilo, agora fica quietinha, tá bom.

Ouvir ela suspirar e alguns instantes depois terminei o curativo. Esse foi o tempo de Natasha voltar com algumas cervejas e remédios pra Yelena.

Elas logo começaram a conversar sobre o passado dela e algo sobre ir resgatar o pai adotivo delas, eu não entendi muito bem.

Quando fomos pegar um carro minha personagem foi logo pro banco do passageiro, mas senti uma mão no meu pulso me impedindo de abrir a porta.

– Eu vou na frente.

– É? E quem determinou isso?

– Eu, agora sai daí - ela empurrou meu ombro pro lado pra entrar no carro, mas não deu tempo quando eu puxei a cintura dela e a puxei pra mim, deixando ela mais afastada da porta, ela parecia supresa e talvez por reflexo tenha passado um braço pelo meu pescoço o que fez eu desce meus olhos pro rosto dela, mas especificamente sua boca, isso não tava no roteiro.

– Ei, Stark, que tal pegar a minha irmã sem ser na minha frente? - escuto Natasha/Scarlett falar, engoli o seco e soltei ela, indo pra parte de trás do carro.

Gravamos mais um bocado antes de terminar pela noite, quando sai do meu trailer encontrei Florence de costas, cheguei silenciosamente perto dela e pus minhas mãos em sua cintura.

– Esperando alguém, senhorita Pugh? - perguntei baixo, bem perto do seu ouvido e vi alguns pelinhos seus se arrepiarem, sorrio com aquilo.

Ela se virou pra mim com um pequeno sorriso no rosto.

– Eu tava esperando você, pra gente ir jantar, ainda tá de pé, né?

– Pra fala a verdade eu tô bem cansada hoje, não queria ir pra muito longe.

Ela desmancha o sorriso e faz um biquinho com os lábios, adorável.

– Mas a gente pode fazer assim, podemos ir pro hotel e pedir alguma coisa, e fica no quarto mesmo, e depois a gente combina de ir jantar fora, pode ser?

Ela olha pra mim e concorda com a cabeça, ela desceu sua mão e segurou a minha que ainda estava na sua cintura, logo saiu me arrastando até o estacionamento e de lá pegamos meu carro e fomos pro hotel.

Chegando no hotel pedimos um jantar simples e enquanto não chegava eu foi trocar de roupa, pegando também um conjunto moletom pra Flo.

– Ei, se você quiser pode trocar de roupa - entregue a muda de roupa pra ela e fiquei esperando o serviço de quarto até ela se trocar, me deitei na cama e coloquei meu braço sobre meus olhos.

Alguns instantes depois senti algo sobre mim e tirei o braço tendo a visão de Florence sobre mim.

– Não acredito que você tava dormindo, me chamou pra cá pra dormir? - ela fal com um tom de indignação e cruza os braços sobre o peito, fazendo uma cara de brava.

Sorrio com a cena e coloco minhas mãos em sua cintura a trazendo mais pra perto.

– Eu não tava dormindo, só estava descansando a vista, amor - ela vacilou um pouco com a postura e desfez a cara de brava.

– Uh, tô de olho em você.

Ela deitou sobre mim, colocando o rosto na curvatura do meu pescoço e eu fiquei fazendo cafuné no seu cabelo, ficamos assim por um tempo até eu ouvi batidas na porta do quarto, me levantei e fui abrir a porta, nosso jantar chegou e fomos comer.

Ficamos conversando sobre coisas aleatórias enquanto isso, quando terminamos nos deitamos na cama de novo, voltando pra posição de antes, o que me fez sorrir.

– Acho que isso foi melhor do que um jantar em algum restaurante - ela falou baixinho e levantou o rosto pra olhar pra mim.

Nós estávamos tão próximas, a centímetros de distância. Ela desceu o olhar pra minha boca e eu estava em combustão com isso, ela voltou a olhar nos meus olhos.

– Você quer isso? - perguntei baixinho, ela se inclinou mais e encostou nossos lábios em um selinho rápido, se afastando em seguida.

Levei uma mão até a sua nuca e a puxei pra mim, em um beijo mais profundo.

Nos afastamos pela falta de ar e ela voltou a esconder o rosto no meu pescoço.

– Isso significa algo, né? - sussurrei pra ela, fazendo um carinho no seu cabelo.

Senti um beijo no meu pescoço e logo em seguida uma mordida, o que me fez fechar os olhos e suspirar.

– Com certeza.