Alex Danvers

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A alguns minutos minha equipe e eu entramos em uma troca de tiros com alguns criminosos que tentavam assaltar um banco, a situação parecia apertada, apesar de temos conseguido afasta os civis não conseguimos avançar pra chegar nos caras, e tava ficando perigoso.

– Henry, a gente precisa entrar - eu falo pro meu parceiro, esse que me olhou assustado mas concordou comigo - sargento, preciso de uma distração pra conseguir passar pelos fundos e ter uma visualização melhor - comuniquei o meu superior, ele afirmou com a cabeça.

O mais velho reposicionou a equipe pro lado sul deixando uma área do estabelecimento aberto, colocando o foco neles, Henry e eu seguimos a brecha conseguindo entrar pelos fundos do prédio.

Avançamos até onde estavam os três criminosos, um tinha uma pistola sub automática, e os outros dois com metralhadoras, isso era assustador de assistir, todos eles com os rostos cobertos.

Sinalizei pro meu parceiro e ele acenou com a cabeça parecendo entender o que eu queria.

Meu plano era pegar os dois com metralhadoras primeiro, já que eram quem estava fazendo mais estrago e por último o da pistola.

E foi isso que nós fizemos, mas na hora de atirar no terceiro minha arma emperrou, dando tempo dele nos ver e não perder tempo atirando contra a gente.

De repente eu senti uma pancada forte no abdômen e uma força me jogando pra trás, fazendo eu cair no chão, em ação rápida escutei outro tiro sendo disparado, mas não sabia o que tava acontecendo.

Henry correu até mim apavorado, procurando algum machucado, eu senti uma falta de ar não conseguindo falar com ele.

– Barton, aonde tá doendo, me fala - ele colocou as mãos na lateral do meu rosto e eu levei minha mão até meu abdômen, sentindo o colete.

Ele seguiu meus movimentos e me olhou bem, tirando o colete do meu corpo.

– Ei, vocês dois, estão bem? - nosso sargento entrou junto com o restante do pessoal, consegui ver ele comunicando alguma coisa pelo rádio e vindo até mim - ei, não atravessou, isso é bom, tá bom? Se acalma.

Ele falava com a voz baixa, e eu concordei começando a recuperar o fôlego.

– Senhor, foram dois, um no peito e outro no abdômen, ela deve tá com falta de ar - Henry falou mostrando o colete.

Eles ficaram comigo até um ambulância chegar e eu fui até o veículo, não parecia grande coisa por fora, apesar de estar doendo bastante.

Eu só conseguia pensar no quando a Alex vai surtar se descobrir que isso aconteceu.

– Olha, parece que você quebrou uma costela, a gente vai precisar te levar pro hospital pra confirmar e ver como vai ser, tudo bem? - o paramédico me disse e eu afirmei com a cabeça.

Henry acompanhou a gente até o hospital, aproveitando que o caso tava encerrado, a gente foi conversando sobre outras coisas pelo caminho e quando chegamos no hospital me levaram até um quarto e me ajeitaram pra fazer um raio-x.

E ficamos lá esperando o resultado sair, a enfermeira tinha me dado alguns analgésicos e a dor no meu corpo já diminuía.

Depois de mais ou menos meia hora uma ruiva invadiu meu quarto, ela olhou pra mim assustada e veio na minha direção, eu sorri pra ela e puxei a mesma pra um abraço.

– Eu vim correndo assim que soube - ela falou, ainda com o corpo colado no meu, a voz dela estava um pouco falha e quando me afasto pra olhar seu rosto posso ver seus olhos vermelhos.

Eu passei minha mão pela sua bochecha, secando uma lágrima que tinha caído.

– Eu tô bem, amor, eu sempre volto pra você, esqueceu?

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