Capitulo 1

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Uma das coisas que o treino me proporcionava, eram os poucos caras corajosos que tentavam se meter comigo. Eu me divertia, apesar dos fracos esforços para romper a minha vontade absurda de estar sempre por cima, eu gostava desse combate.

E a diversão de vê-los suspirando a ponto de esquecer que não eram nada além de uma saída no fim do dia, era incrível. Era incrível ver como eles se transformavam em pouco por causa de um simples sexo, isso me fazia ter controle não só no ringue, mas também na minha vida pessoal.

Foram alguns anos da minha adolescência pensando que eu não era nada em relação aos homens e depois que descobri que eles não se importavam com nada além de uma boceta molhada, comecei a seguir o mesmo princípio.

Isso os enlouquecia, os enfurecia e me instigava a passar dos limites e usá-los como um corpo para me fazer relaxar antes das lutas, antes dos meus afazeres do dia ou simplesmente para tirar o meu estresse para ter uma incrível noite de sono.

Eu não era uma mulher completamente cheia de músculos, tudo o que eu cultivava era a força, eu usava isso para derrubar minhas adversárias e também para impedir que caras como esse que gemia embaixo de mim trocasse a nossa posição.

Gostar de estar por cima não era apenas uma questão de escolha, depois daquele tempo que sofri por causa desses malditos homens, eu não deixava que nenhum deles achasse que tinha qualquer poder sobre mim, principalmente na cama.

Ele tentou, se moveu e me segurou para me deixar embaixo do seu corpo, eu sorri mantendo as coxas firmes e presas a cintura dele, forçando meu quadril a bater contra o dele, traçando toda a trajetória do que fazíamos e vendo ele se segurar enquanto eu me divertia sem qualquer pudor com todos os membros dele.

— Você é difícil de lidar, Ella. — Ele sorriu curvando o corpo para tentar me beijar, eu sinceramente nem me incomodava com isso, o empurrei de volta para a cama e prendi o corpo dele com a mão em seu peito. — Porra, garota... Quando vai ser a minha vez?

Eu ri alto e o forcei para dentro de mim, ele arfou sorrindo. Ele nunca teria sua vez.

Não comigo.

Passei as unhas curtas pelo peito definido e aumentei a força do quadril, ele tentou me segurar, evitando que eu concluísse o que estava tentando fazer, mas nem sempre os músculos eram sinônimos de força.

Ele gozou primeiro, apertando meu corpo para que eu parasse de fazer o que estava adorando proporcionar a mim e a ele, os gemidos dele quase se tornaram chorosos e enfim eu parei, mas ainda não estava satisfeita, o maldito não tinha suportado e eu precisava de mais.

O tirei de dentro de mim sabendo que ele quem teria que lidar com aquela maldita camisinha e sentei no peito dele, prendendo os braços musculosos embaixo dos meus tornozelos indicando o que eu queria.

Ele negou sorrindo, não era a primeira vez que eu aceitava ele na minha cama, então ele já sabia que se eu não estivesse satisfeita, ele teria que trabalhar em dobro para finalizar o que tinha começado.

— Pare de rir, idiota... abra logo a boca ou eu simplesmente vou me esfregar na sua cara.

— Vou correr o risco dessa vez.

— Você é um idiota, Luca. — Suspirei prendendo os dedos nos cabelos curtos e me esquecendo que o imbecil precisava suspirar.

Ele apertou minha bunda forçando meu corpo a sufocá-lo enquanto eu começava a me dar prazer molhando cada pedacinho do rosto bonito dele, pelo menos até que ele pediu por ar.

Eu ri alto começando a chegar perto do orgasmo, dando a ele a última chance de abrir a boca e trabalhar como deveria ter feito desde o começo.

— Você é cruel, Ella. — Eu mandaria ele se foder, mas esqueci disso quando a língua quente contornou meu clitóris.

Eu já havia feito metade do trabalho e ele precisou de pouco para me fazer finalmente gozar, eu caí para o lado e ele finalmente pode ficar levemente por cima de mim, mas como ele já sabia, apenas para continuar me lambendo devagar. Eu não abria mão disso.

— Cruel seria se eu não te deixasse voltar para a minha cama. — Luca riu e eu suspirei enquanto ele me bebia devagar.

— Você também gosta de me ter na sua cama, às vezes sua hipocrisia me surpreende, linda.

Eu sorri, ele tinha razão. Era um dos poucos que não me fazia perder o interesse rápido, mas não passava disso. Um bom sexo sem interesse de um dormir na cama do outro, amanhã estaria cada um na sua casa e eu tinha um longo dia pela frente com a pequena luta clandestina nos limites da minha cidade.

Mas eu o calei forçando ele a descer os lábios novamente, às vezes ele falava demais e eu não queria ouvir nada além do barulho da boca dele me chupando.

— Pare de falar idiotices.

Ele suspirou e eu aproveitei a noite com a língua dele me explorando inteira.

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