Minha pele ardida era a única coisa que me mantinha presa a realidade, mesmo com a forte sensação do meu corpo nu contra a roupa dele.
O contraste, o perigo, até mesmo a sensação de fazer algo errado me dominava. Cada um desses sentimentos e sensações me arrepiavam junto com os lábios sedentos e extremamente macios de Ren contra o meu pescoço.
Eu tinha caído, me prendi ao cabelo curto dele enquanto agora meu colo recebia a atenção dos lábios dele.
Era doce, intenso e desestabilizador.
— Diga que sim... — Ele pediu antes de nos virar e se colocar em cima de mim. — Diga que posso devorar minha noiva do jeito que eu tenho certeza que ela merece.
Ele não me deixou responder e mesmo que tivesse me dado esse tempo, eu já tinha perdido a voz no momento em que ele deslisou a língua para o vale dos meus seios.
— Sim? — Ele respirou fundo espalhando o ar quente e me causando tremores, enquanto traçava uma linha imaginária até o meu mamilo. — Ella?
Eu perdi o rumo e arqueei as costas dando todo acesso que podia para ele, dando todas as possibilidades do meu corpo para ele.
Ren gemeu sob a minha pele e abocanhou meu mamilo sem que eu dissesse uma palavra sequer, eu afundei a cabeça entre os travesseiros da cama dele e gemi de alívio.
As coisas estavam confusas demais para que eu pudesse pensar ou reverter a situação, o cuidado que ele estava tomando ao me tocar era encantador.
Ren sugava devagar, mordiscava e voltava a sugar me levando a um lugar onde eu simplesmente só queria gemer.
Ele passou para o outro com relutância enquanto percorria meu corpo com as mãos, conhecendo cada pedaço meu e parecendo querer decorar todos esses detalhes.
— Seus gemidos estão tirando meu controle, Ella. — Mordi o lábio quando ele voltou a descer, circulou meu umbigo e parou no ponto específico no meu baixo ventre. — Mas você não respondeu minha pergunta...
Eu na verdade não conseguia falar, expressar toda a tensão que meu corpo absorvia e o medo de onde isso iria dar. Embora eu soubesse que não deveria deixar que ele nem mesmo me tocasse, eu queria. Simplesmente queria que ele tirasse todo e qualquer maldito pensamento da minha cabeça.
Então eu abri levemente as pernas para que a dor na minha pele não piorasse e mesmo assim o deixasse se encaixar ali. Ren suspirou algum sorriso e eu me recusei a olhar para ele, era vergonhoso demais.
Logo os lábios voltaram a brincar em mim e descer até a abertura da minha boceta, foi desesperador eu quase não pude conter a pulsação constante e dolorosa que implorava por qualquer tipo de toque.
O calor e a umidade da língua dele começaram a me provocar, ele não desceu mais do que isso e meu corpo já não aguentava mais essa provocação. Eu precisava disso principalmente depois de ter sentido tanta dor, eu precisava...
As mãos dele agarraram a parte interna das minhas coxas e as ergueu me abrindo o que me fez finalmente olhar para ele, observei Ren me expondo para seu olhar faminto e sorrindo para o meu lado mais íntimo.
Eu me remexi inquieta, meu clítoris pulsava implorando por qualquer estímulo e Ren se aproximou o suficiente para me fazer perder o ritmo da respiração, simplesmente para me olhar com a boca tão perto de mim que eu podia sentir a respiração quente.
— Por favor Ella, preciso que responda o que te perguntei. — Ren murmurou quase escondendo o rosto entre as minhas pernas. — Não tem ideia do quanto estou precisando me segurar para não comer você literalmente, se você tivesse a minha visão agora... se visse o quanto sua boceta está brilhando de tesão, não iria conseguir se segurar assim como eu.
