Capítulo 17

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— Que merda está fazendo!? — Chiei tentando não falar alto demais.

Daniel mexeu em algumas das gavetas do banheiro e embaixo da pia, alguns prendedores de roupas estavam guardados dentro de uma cesta. Ele pegou dois e me virou de frente para o seu corpo depois de ter se limpado.

— Eu disse que você me desobedeceu e que iria te punir, qual a parte que você não entendeu? — Ele suspirou levantando a minha camisa. — Pensei que fosse mais inteligente cordeirinha.

Senti meu rosto esquentar enquanto ele se sentava em cima da tampa do vaso para me encaixar entre suas pernas, não deveriamos estar dessa maneira e sim lá fora, sendo a porra de parentes normais. Mas ele sorria olhando para meus seios, que hoje estavam livres das faixas para que eu pudesse ao menos respirar, pois eram fartos demais para que apenas um top os segurassem.

— Temos que sair daqui, minha mãe não é burra. — Murmurei olhando para a concentração dele enquanto manuseava meu seio, como se tivesse algum direito sobre o meu corpo, como se fosse mais dele do que meu. — Inferno.

— Pensei que não quisesse que ela descobrisse, Ella. Se continuar assim, logo ela vai estar batendo na porta desse banheiro exigindo entrar. — Ele me silenciou apertando a carne macia do meu seio esquerdo, eu ofeguei enquanto ele desviava o olhar do meu mamilo para o meu rosto. — Se tirar esse prendedor antes que eu decida tirar, eu vou espancar seu traseiro, está entendendo? Talvez assim comece a deixar de ser a porra de uma garota mimanda e me obedeça da proxima vez.

— Queria que eu contasse para ela que o irmão que ela confiou à própria filha estava comendo ela no... — Eu perdi o ar, estava indignada demais para prestar a atenção nas mãos dele. Meu mamilo foi triturado pela pegada da madeira do pregador e meu instinto foi tirá-lo imediatamente. — Que porra está fazendo?

Puxei o prendedor e a dor irradiou pela minha areola, Daniel ergueu as sobrancelhas desacreditado e o mesmo seio que ele tentou deixar aquela merda de prendedor recebeu um impacto forte de um tapa certeiro.

— Eu vou repetir, Ella, apenas para que entre na sua cabeça. Se retirar esse prendedor, eu vou espancar a sua bunda na frente da sua mãe. Não me obrigue a fazer isso, você sabe que não tenho paciência alguma para desobediência.

O prendedor voltou para o meu mamilo e ele repetiu a mesma coisa com o outro, a dor me fazia ofegar tentando não enconstar em nada para que não aumentasse a intensidade da dor, esse maldito estava tirando uma com a minha cara e eu estava odiando essa merda.

— Nem fodendo. — Respirei fundo enquanto ele se esticava para alcançar meu short e a calcinha.

— Quer testar novamente a minha paciência? Tire. — Ele disse colocando a minha camisa por cima, cobrindo meus seios e os prendedores.

Eu não sabia o que fazer, o sexo, o que ele fez tinham tirado toda a minha capacidade de pensar e tudo o que eu conseguia fazer era sentir a dor dos meus seios.

— Dan... — Eu iria reclamar, mas fui interrompida.

— Ella? Não encontrei seu tio em lugar algum, preciso ir, seu pai está me enchendo de mensagens.

Daniel sorriu quando olhei desesperada para ele e se minha mãe não estivesse lá fora, duvido que algo assim aconteceria, eu estaria longe daqui.

Olhar para os cabelos bagunçados dele e os lábios levemente avermelhados por causa das mordidas e do beijo que tinha me dado antes de quebrar as minhas estruturas estava me fazendo perder a decência.

— Fique com os prendedores e recompensarei você, cordeirinha. — O sorriso dele aumentou e eu perdi o ar. — Tire e não sentará por semanas, pouco me importo com a sua competição.

ESTRANHOWhere stories live. Discover now