Capitulo 28

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A festa continuou, com ou sem a briga. Mas depois disso, os olhos ficaram mais intensos na minha direção, já que Daniel era filho dela, não precisava se preocupar com ele. Entretanto, a sobrinha dele, a cria da filha bastarda era um perigo e não precisou de muito mais para que os seguranças ficassem de olho em mim.

Mas eu pouco me importava, queria que toda a família Sora se afundassem com tudo o que tinham. Minha prioridade era fugir dessa prisão enorme de pessoas mal enfaradas e falsas ao meu redor.

Os olhos verdes de Daniel brilhavam para mim e era o suficiente para que eu sentisse que tinha algo além de uma família de merda, ele sorriu suavemente antes de sussurrar algo para que somente eu ouvisse.

— Siga o corredor atrás de você em cinco minutos, estarei esperando por você na terceira porta a direita. — Então ele se afastou e depois de receber um olhar desgostoso de Yakato, enfiou as mãos nos bolsos e sumiu dentre as pessoas ao redor.

Meu coração recebeu um sobressalto, minha pele parecia quente depois de todo esse tempo sem ele. Eu finalmente poderia nem que fosse me perder no peito tatuado e descansar por alguns minutos.

Talvez eu não tenha esperado todo o tempo que ele pediu, cinco minutos estavam parecendo uma eternidade e meu coração parecia que desmancharia se não corresse para o fim do corredor. Em silencio, andei calmamente para o corredor vedo os seguranças me olharem torto. Eu dei de ombros e sorri convencida antes de passar pelo arco que separava o corredor da sala de estar, insultar a senhora Sora foi o mínimo que ela merecia.

Depois de passar pela primeira porta, meu coração começou a bater em meus ouvidos. Trovejando e me impedindo de escutar com clareza o que acontecia ao meu redor, mas eu não me importava com isso, me importava apenas em encontrar a porta e finalmente poder respirar.

Passei pela segunda e tive que virar para olhar para trás antes de chegar a terceira, o meu medo não era de ler levada de volta para a sala e sim de perder o único momento que eu poderia ter com Daniel.

Por sorte, não havia ninguém trás de mim, mas não consegui deixar de gritar depois que meu braço foi puxado para dentro da terceira porta.

A mão grande e firme tampou minha boca até que a escuridão se tornou mais clara, então consegui ver os olhos verdes na minha direção e o grito morreu dentro da minha garganta para se tornar um suspiro de alivio.

Daniel me apertou contra a parede que eu percebi depois, ser um armário de utensílios. Me joguei nos braços dele, e em poucos segundos os lábios dele encontraram os meus com violência.

— Dan... — Eu suspirei perdendo a linha com os braços presos ao redor do meu corpo. — C-céus...

Ele suspirou na minha pele, meus pelos arrepiaram e meus músculos se contraíram sentindo saudade de cada toque que ele me dava.

— Cordeirinha... eu senti tanto a sua falta. — Daniel respirou fundo voltando a colocar a língua dentro da minha boca. — Diz outra vez que precisa de mim e eu vou dar um jeito de foder com a porra desse mundo para te tirar daqui.

Eu ofeguei e talvez eu não houvesse pele o suficiente em mim para conseguir dar conta de cada toque e cada aperto que ele fazia no meu corpo, e eu sentia falta disso e de toda a atenção que ele dava a mim sem pedir nada em troca.

— Ella... — Daniel me pressionou apertando a minha bunda, me fazendo gemer sentindo a ereção dele contra a minha barriga. — Estou mandando você repetir.

Perdi o fôlego outra vez, e sorri com os lábios dele pressionados conta o meu pescoço. Eu diria qualquer coisa que ele mandasse eu dizer.

— Tio Dan... — Murmurei perdida em êxtase.

ESTRANHOWhere stories live. Discover now