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O sol raiava deslumbrante por Paris, o ar levemente gélido e o ambiente tranquilo dominavam as ruas pitorescas.

Ciro e Simone deixaram o hotel de mãos dadas, em roupas aquecidas, aos sorrisos a medida que passeavam calmamente pelas charmosas paisagens da cidade dos apaixonados. Pegaram um táxi rumo a Torre Eiffel, observavam com vislumbre nos olhos os detalhes esbeltos das ruas, dos habitantes, e dedicavam um meigo olhar e sorriso um para o outro. Durante o caminho até o famoso ponto turístico a morena encostou a cabeça no ombro do amado, descansando nos minutos que tinham até chegar ao destino, sentia-se agora mais cansada e dolorida, porém estava adorando a viagem onde compartilhavam momentos tão únicos e preciosos para ambos. Quando chegaram ao lugar, Ciro ajudou cuidadosamente a amada a descer do carro e ofereceu seu braço para que entrelaçasse ao dele o que a mesma fez agradecida. Observaram todo o lugar sorridentes, tiraram fotos juntos registrando cada passo da felicidade que sentiam naquele presente momento.

Ciro contemplou a mulher que amava com total admiração, a ver com o rosto radiante, e a ponta do nariz vermelho pelo frio, lhe trazia suspiros do quão aquela mulher conseguia ser bela em qualquer ocasião que fosse. Pedira para tirar algumas fotos da mesma com sua barriga evidente, apesar dos tecidos a cobrindo e mantendo seus pimpolhos quentinhos, protegidos, afagados. Registrava com um sorriso bobo desenhado em seus lábios enquanto a mulher ria e insistia que já haviam tirado fotos o suficiente.
Subiram de elevador até o topo e observaram de lá a iluminada cidade a medida que o sol ia vagarosamente se pondo sobre a majestosa Torre. Se abraçaram buscando calor, carinho, segurança e amor tornando daquele um dia inesquecível por estarem o desfrutando juntos.

Quando deixaram a Torre com as mãos entrelaçadas, completamente encantados com o lugar e a vivência, caminharam juntos tendo atenção ao famoso rio Sena brilhando sobre as luzes da noite. Viram lojinhas chamativas, atrativas, de roupas, que Simone se negara a entrar, mas Ciro insistira para olharem algumas roupas de bebê ansioso para escolher algo para seus pequenos. Ele a abraçou por trás, com atenção na vitrine, acariciando a barriga rendoda argumentando que seus pimpolhos queriam ver as roupas também o que a fez rir e ceder aos pedidos do pai e dos filhos que começavam a se agitar dentro de si, e a mesma desconfiava que isso seria iniciativa de Sofia o que a fez sorrir para o amado e reclamar por mimar a cria.

- Olha só esses casaquinhos, morena - Disse o grisalho, se aproximando com dois pequenos casacos listrados em mãos - Imagina nossos pimpolhos vestindo eles - Sorriu, bobo, aproximando as peças da barriga dela.

- Ficariam fofos mesmo - Sorriu, fracamente, sentindo uma pontada de receio - E pelo visto concordam com o papai, teremos de comprar - Riu ao sentir os chutes lhe distraírem de seus pensamentos fatalísticos.

- Meus pequeninos tem o bom gosto da mãe - Se orgulhou - Tenho que te mostrar uma coisa... - Falou, deixando o espaço em busca de algo que havia visto.

- O pai de vocês vai falir aqui - Brincou, falando com sua barriga, enquanto olhava alguns vestidos de gestante sabendo que necessitava renovar algumas roupas que já não lhe cabiam - Olha só isso... - Os olhos da mesma brilharam ao notar uma peça específica.

- Nossa moreninha em um desses, meu amor - Falou, se aproximando, com um vestidinho rosado e rodado - Vai ficar tão linda quanto a mamãe - Afirmou bobo.

- Ela vai crescer logo, mal usará - Observou o vestido com um sorriso divertido.

- Mas aposto como ficará perfeitinha enquanto couber - Aproximou mais uma vez a peça da barriga - E não há problema, o papai compra outro ainda maior e melhor - Sorriu.

Salve-me do caosWhere stories live. Discover now