Um Bad Boy em minha vida

Capítulo 4 (Parte 2)

Lissa

(Sem revisão )

Rafa estava me esperando na sala quando cheguei à mansão Castilho. Eu praticamente corri até ele, me jogando em seus braços e fazendo deles a minha tábua de salvação em meio a um oceano de preocupações, mas não sem antes me certificar de que não havia nenhuma tatuagem em seu pescoço, para evitar constrangimentos futuros.

Felizmente era mesmo o meu Rafa; Não precisei olhar muito para saber.

Enterrei a cabeça em seu peito e as mãos dele foram para a minha cintura, puxando-me para mais perto. Respirei fundo para inalar o seu perfume amadeirado e másculo que era incrivelmente delicioso.

- Oi amor!

- Oi minha linda! Está melhor? -Pergunta ele todo preocupado.

-Agora que estou aqui com você tudo está ótimo. -Respondo, porque é verdade.

O Rafa sempre teve o "poder" de me fazer esquecer dos problemas quando estou com ele.

Ele sorriu, mostrando uma linha de dentes brancos e perfeitos como os de um comercial de creme dental.

-Fico feliz em saber que estar junto a mim lhe faz tão bem, Srta. Ferrasi. - Ele diz, convencido.

Bato no seu braço, de brincadeira. Ele sabe que eu detesto ser chamada pelo meu sobrenome e faz isso só para me irritar. Segundo ele, eu faço um bico "fofo" quando estou irritada.

-Para falar a verdade, você não é o único motivo que me faz me sentir melhor por vir aqui. -Mordo o lábio, segurando o riso ao ver sua careta de confusão.

-Qual é o outro então?

-A comida da Maria, sem dúvidas! Ninguém merece comer a gororoba que a minha mãe faz para o almoço. -Respondo com uma careta.

Rafa joga a cabeça para trás e ri sonoramente.

-É Bom ver você assim. - Ele confessa, me observando e sorrindo.

-Assim como?

Franzo a testa.

-Assim, fazendo piadas da comida da sua mãe. Eu não gosto de ver você triste, Lissa. Você fica ainda mais linda quando sorri. - Ele diz acariciando o meu rosto e fitando no fundo dos meus olhos.

Meu coração bate mais forte que bateria de escola de samba.

Rafael Castilho sabe como me deixar ainda mais apaixonada usando apenas algumas palavras.

Suspiro como uma colegial apaixonada. Afinal, não é isso que eu sou?

- Amo você, Sr. Castilho!

Rafa me fita com uma expressão estranha.

- Isso é golpe baixo, amor! Parece que está falando com o meu pai!

Sorrio, travessa.

Se tem alguém que detesta ser chamado pelo sobrenome mais que eu, esse alguém é Rafael Castilho.

Meu namorado faz uma carranca infantil, com direito a beicinho e tudo. Um beicinho extremamente beijavel, devo salientar.

Ele é tão criança às vezes!

Envolvo seu pescoço com as minhas mãos e fico na ponta dos pés para beija-lo nos lábios.

É o que acontece quando você resolve namorar alguém quinze centímetros mais alto...

Rafa desfaz a carranca e me beija com vontade, saboreando meus lábios com adoração. Era um beijo como todos os outros, só que com "sabor de quero mais". Meu corpo reagiu como de costume, me fazendo gemer vergonhosamente contra os lábios dele e foi aí que, para o meu desgosto, meu namorado resolveu findar o beijo antes que nos empolgassemos demais.