Capítulo 34

4.7K 304 58
                                    

|Pov Lissa|

(Capítulo sem revisão)

Nota da autora: Esse capítulo contém cenas inadequadas para menores de 18 anos. Se você não gosta, não leia. Isso não vai afetar a compreensão dos próximos capítulos. ;)

No dia seguinte...

—Lissa, o que acha de levar sua tia para conhecer a cidade? —Minha mãe sugere durante o café da manhã, levando a xícara de chá até os lábios, logo depois.

—Uhm... Eu adoraria, mas marquei de estudar com a Mila hoje. —Minto rapidamente.

—Está tudo bem, querida. —Tia Cecília coloca a mão no meu ombro e pisca para mim, fazendo com que eu me sinto péssima por mentir para ela.
—Amanhã estou livre. —comento, dando uma mordida na minha torrada. —Se quiser conhecer a cidade, posso ser sua guia turística. —Completo, depois de engolir a comida e pisco de volta.

—Eu vou amar! —Ela sorri, empolgada com a ideia.

Sorrio também.

—Agora, se me dão licença, eu tenho que ir. Mila já deve estar me esperando. —Falo tão naturalmente que nem pareço estar mentindo.

Me despeço da mamãe com um beijo no rosto e, quando vou me despedir da tia Cecília, sussurro para que apenas ela ouça:

—Obrigada! —Não falo mais nada, mas tenho certeza que ela sabe porque estou agradecendo.

Pego minha mochila na sala e saio de casa, em seguida.
******
—Já sabe, se a mamãe ligar...

—Você e eu estamos estudando para a avaliação de geografia. —Mila completa, do outro lado da linha.

Pelo que conheço dela, sei que está  revirando os olhos para a tela do celular.

—Ai, amiga... Nem acredito que você vai "perder o lacre" hoje!—Fala com empolgação, fazendo-me engasgar.

—Mila, eu nem sei se vai rolar... —Cochicho, para que o taxista não ouça.

—Claro que vai rolar! —Ela afirma, convicta. — Você tem alguma dúvida?!

—Talvez... —Digo, para não criar muitas expectativas.

Ouço-a bufar.

—Está usando a lingerie que eu te dei?

—Mila!  —Repreendo-a.

Minhas bochechas queimam de vergonha.

—O que foi?  Foi só uma pergunta... —Defende-se.

Mila é expert em fazer perguntas íntimas, que me deixam constrangida, no entanto, falar com ela ajuda a diminuir a tensão que me acompanha desde quando acordei e me dei conta de que hoje é o "Dia D".

—Estou muito nervosa. — Acabo confessando para ela. Estou a dois quarteirões do prédio onde o Renan está me esperando e minhas pernas começam a tremer.

—Dá pra perceber... —Ela ri. —Calma, Lissa. Vai ser uma experiência estranha e talvez um pouco incômoda, mas ficar nervosa não vai ajudar em nada. Tenta ficar o mais relaxada possível e aproveita o momento! —Mila aconselha, tentando me encorajar.

Falando assim, até parece fácil...

—Vou tentar... —Prometo, insegura.

—Depois vou querer saber de tudo, heim?

Reviro os olhos.

—Tchau, Mila! 

Ouço a bastarda rir.

Um Bad Boy em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora