Capítulo 15

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|Pov Lissa|

Antes de começar o capítulo, quero agradecer de coração pelos 2 k em leituras!!!  😀 🎉🎉🎉 Vocês são demais! 💜
Continuem lendo, votando e comentem sobre o capítulo!
Rumo à próxima meta: 3 k

Obrigada novamente!
Beijos! Ah, agora sim, fiquem com o capítulo rsrs
Boa leitura!

(Sem revisão)

—Você não está vendo em dobro, maninho. Esse aqui é o Renan, irmão gêmeo do Rafa. —Explicou Monique, tirando-me do transe.

Percebi que ainda encarava o Renan e desviei o olhar rapidamente, encarando a toalha da mesa como se ela fosse a coisa mais interessante do planeta.

Isso não pode estar acontecendo. Só pode ser um pesadelo... É isso! Um pesadelo. A qualquer momento eu vou acordar e estarei na minha cama quentinha sem ninguém por perto. Disse para mim mesma em pensamento, na tentativa de me acalmar, mas não foi o que aconteceu. Isso por que eu não acordei e o perfume que invadiu as minhas narinas era bem real e pertencia mesmo ao Babaca.

Senti que o Rafa ficou tenso ao meu lado.

—Ah! Então está explicado. —O Gustavo sorriu e estendeu a mão para o Renan. —Eu sou o Gustavo, e infelizmente divido o meu pai com essa daí que chamo de irmã. —Falou brincalhão, mas com uma pitada de verdade.

—Como você já ouviu, sou Renan Castilho. —Renan falou secamente e apertou a mão do Gustavo da mesma forma que o Rafa tinha feito.

Naquele gesto, percebi o quanto os dois eram parecidos, mesmo sendo tão diferentes em vários outros aspectos.

—Podemos sentar aqui com vocês? As outras mesas estão cheias e aqui estamos em família, não é verdade? —Monique perguntou, olhando diretamente para mim e para o Rafa.

Meu primeiro impulso foi o de abrir a boca para dizer que não, eles não eram bem-vindos para sentarem conosco. No entanto, o Gustavo foi mais rápido que eu.

—Claro! Podem sentar. —Assentiu com um sorriso, completamente alheio ao clima pesado que havia se formado com a aproximação dos dois.

Ao contrário da Monique, o Renan também não parecia satisfeito em dividir a mesa conosco, mas o fez mesmo assim. Sentou-se justo ao meu lado e ficando entre a Monique e eu.

Olhei para o Rafa, que encarava a borda do copo de cerveja. A expressão fechada e o maxilar travado denunciavam seu desagrado quanto à presença do seu irmão gêmeo ali.

Notei mais uma vez a mudança de comportamento do meu namorado e não pude deixar de me perguntar o que teria acontecido para que os dois tivessem tanta raiva um do outro.

Um silêncio incômodo se fez presente entre nós e pela primeira vez o Gustavo pareceu se dar conta do clima tenso que havia se formado com a chegada dos dois, pois fez questão de puxar conversa com o Renan, na tentativa de descontrair a situação.

—Então... Você e a minha irmã estão namorando? —Perguntou sem rodeios, fazendo bem sua função de irmão mais velho.

A pergunta me paralisou. Eu sabia que aquilo não era da minha conta e que eu não devia me importar, mas, por alguma razão, eu me importava e muito. Era mais forte do que eu.

Olhei para o Renan, aguardando a resposta.

—Eu não namoro. Namorar é para os tolos. Gosto de curtir a vida e não tenho interesse em me prender a ninguém. A Monique sabe disso e pensa igual. É por isso que estou com ela. —Respondeu indiferentemente, fazendo um gesto para que o garçom trouxesse uma cerveja.

Um Bad Boy em minha vidaWhere stories live. Discover now