Bônus Maurício

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"Quando você me abraça na rua
E me beija na pista de dança
Eu queria que pudesse ser assim
Por que não pode ser assim?
Porque eu sou seu

Ficamos atrás de portas fechadas
Toda vez que te vejo, eu morro um pouco mais
Momentos roubados que nós roubamos enquanto as cortinas se fecham
Nunca serão suficiente"

Secret Love Song Little Mix


Estou em minha sala no escritório Ferraz & Salazar Advocacia que fica bem no centro da cidade, quando meu celular começa vibrar

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Estou em minha sala no escritório Ferraz & Salazar Advocacia que fica bem no centro da cidade, quando meu celular começa vibrar. Eu o deixo no modo silencioso quando vou trabalhar para poder ter um pouco de sossego e atenção no serviço.

Mas parece que hoje não é o caso, o aparelho não para trepidar sobre a mesa me deixando importunado pelo barulho que produz. Que pessoa em sã consciência, me ligaria a uma hora dessa? Deve ser algum desocupado.

Pego o aparelho com o objetivo de desliga-lo, mas paro ao notar o remetente. Era Fernanda. O que ela queria? Provavelmente estava no hospital nesse instante, então resolvo atender, poderia ser algo importante.

-Alô, Fe?

-Mauríiiiiicio. -respondeu do outro lado da linha com a voz grogue.

-Fernanda, o que houve? Você está bem? Sua voz está meio mole.

-É mesmo. -ela riu.

-Tu.... tu bebeu, mulher? -perguntei assustado.

-Claaaro que não, bobinho. -gargalhou.

-Então porque está com essa voz de quem entornou todas?

-Eu... eu... ah, deixa pra lá. Isso não importa. Só vem me buscar, por favorziiinho. -disse dengosa.

Ok, a situação estava muito estranha. Sinceramente, Fernanda não era de agir dessa maneira, o que estava havendo com ela? Será que ela estava sóbria? Onde ela se encontrava agora? Será que alguém tinha feito algo com ela? Eram tantas perguntas rodeando em minha cabeça que mal raciocinava corretamente, eu estava muito preocupado.

Saltei da cadeira em que estava sentado, arrumei alguns documentos que estava sobre a mesa, coloquei-os dentro de minha pasta e segui em direção a saída trancando a porta da sala ao sair.

-Onde você está nesse momento, Fernanda? -perguntei ao entrar no elevador e apertar o botão do andar da garagem.

-Eu tô, no hospital. Você vem? -perguntou esperançosa.

-Já estou a caminho, querida. -disse e desliguei.

Destravei a porta do meu Honda Civic, modelo do ano na cor preta, e entrei para logo em seguida arrancar com carro do lugar.

Subordinados -Os Bertottis #2 [Completo]Where stories live. Discover now