Capítulo 15

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 "O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz." -Aristóteles   

" -Aristóteles   

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[Vicente]

Ela não parava de falar...

Hoje parecia realmente animada, mas eu para e penso, quando ela não está? Não me importo que esteja sentada em minha mesa, por mais que eu deteste esse fato, deixo passar batido.

Pode não parecer mas somo muito ligados um ao outro, talvez ela seja a pessoa que mais me conhece no mundo. Tem todo esse... sentimento, tão intenso que chega ser quase palpável. 

  Seus cabelos se agitam no ar quando ela diz algo engraçado. Eu rio de seu bom humor e das coisas sem sentido que diz. Estamos há um bom tempo assim, só jogando conversa fora e por mais que eu tenha consciência de que existe centenas de coisas a se fazer no hospital, não consigo manda-la embora.   

Estou rindo por causa de um comentário ácido feito sobre uma conhecida sua, quando ouço o som de algo derrapando e levanto meus olhos na direção da fonte do barulho. É quando a vejo.

Seus olhos oceânicos estão estreitados e ela parece estar brava. Mas com o que? Quando percebe que estou olhando-a, seu semblante é rapidamente substituído por surpresa.

Então vejo seus olhos desviarem-se dos meus e seu pé dar um passo para trás. Ela estava indo embora, mas eu não iria permitir até que ela conversasse comigo e explicasse qual era o problema.

-Pode entrar, doutora. -chamei-a e ela estancou no mesmo lugar.

  Fernanda hesitou ao entrar na sala, eu conseguia perceber seu nervosismo pela maneira que agia, se enrolando com as palavras e querendo sair logo dali.   

Então eu meio que ordenei que ela entrasse.

Ainda em cima da minha mesa, ela virou-se para observar Fernanda. Eu podia imaginar o que aquela mente estava pensando, juntando as peças e chegando a uma conclusão.

-Então você é a Fernanda? -ela finalmente perguntou.

Droga.

Fernanda olhou-a sem saber do que se tratava e eu nada podia dizer sem que piorasse a situação. Então desejei que minha visita inesperada-esperada não dissesse nada de muito absurdo.

-Hum, acho que sim. -respondeu receosa.

-Mas que coincidência, eu queria mesmo conhece-la.

Ai não...

-Então, prazer...?

-Pode me chamar de Lena, fofinha. 

-Lena. -Fernanda repetiu com o semblante um tanto quanto... não sei dizer ao certo, mas ela não parecia estar confortável.

Subordinados -Os Bertottis #2 [Completo]Where stories live. Discover now