Por vezes, os dias pareciam passar a correr ou pelo contrário passavam lentos demais fazendo assim me relembrar de que o Will se encontrava a quilómetros de distância contudo, já faltava pouco para o seu regresso a Londres. Os meus pensamentos, nos últimos dias desde a conversa com os meus pais, se centravam no assunto daquele momento e no porquê de tal acabando por falar com o Will sobre aquilo que duvidou acabando por aceitar a proposta.
Faltavam cerca de três dias para o Will regressar novamente a Londres e não podia estar mais contente por voltar a vê-lo após tanto tempo. Na noite passada tinha adormecido rapidamente após ter ficado a falar com o Will até às 2:30 da manhã contudo, sou acordada no dia seguinte pelo som do meu telemóvel vendo ser um número desconhecido o qual não atendo mas esta acaba por insistir o que faz com que acabe por atender.
-Estou? Olha desculpe, são 8 da manhã neste momento por isso tente mais tarde...
-Kayla Johnson?
-A própria, quem fala?
-É o Thomas Miss Johnson...- Thomas 😒-...o professor deu-me o seu número para caso acontecesse-lhe algo ser a primeira pessoa para quem deveria telefonar...
-Caso acontecesse algo? Como o quê?- perguntei sentando-me na cama ficando a olhar para o vazio à espera de uma resposta do outro lado do telemóvel.
-Como um acidente Miss Johnson.
-O quê que isso quer dizer?
-O professor Thompson sofreu um acidente esta manhã a caminho do nosso local de trabalho mas...
Naquele momento tudo parou, não sabia como reagir ou o que sentir, não me conseguia mexer e na minha cabeça criava todos os cenários possíveis após ter ouvido aquilo sentindo um forte aperto no coração, as lágrimas acabaram por se formar e senti como se me faltasse o ar para respirar sentindo-me sufocada naquele momento.
-Miss Johnson? Está aí?
-Como é que... Como é que aconteceu?
-Quando estávamos a caminho do local das escavações um carro embateu na carrinha onde o professor se encontrava, estão neste momento a realizar exames médicos para determinar a gravidade dos ferimentos.
-Gravidade? Eu quero saber como ele está!
-Estão a realizar exames a todos os feridos mas assim que soubermos algo contactaremos...
-Eu quero saber agora como é que ele está!
-Miss Johnson? Eu não sei como ele está, estão a ser realizados...
-Não quero saber dos exames, quero saber como ele está!
-Desculpe Miss Johnson mas não a consigo ajudar nessa questão. Desculpe tê-la acordado...
A chamada acabou por ser desligada mas fiquei na mesma posição acabando por deixar o telemóvel cair no colchão sem me conseguir mexer, sem conseguir pensar em nada apenas conseguindo sentir um grande nó no coração e as lágrimas começarem a cair. Também, devido aos nervos de não poder estar com ele acabei por descarregar no que estava à minha volta atirando algumas almofadas contra o armário até que acabei por me deitar novamente sem saber o que fazer, como agir ou no que pensar, na minha cabeça só pensava no Will e em como ele poderia estar, se bem se mal, se ferido ou não, com gravidade ou não, pensava em tudo o que podia pensar no momento.
Por momentos eram esses os pensamentos que ocupavam a minha cabeça, as lágrimas continuavam a cair e mantinha o olhar fixo na janela como se à espera de algum tipo de notícias ou respostas até que ouço alguém bater na minha porta mas não me mexo do sítio acabando por ouvir a mesma ser aberta e alguém se sentar ao meu lado na cama sem dizer nada acabando por sentir o perfume que normalmente Ethan usava.
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JE LEEST
Crazy In Love
Algemene fictieWilliam Thompson, arqueólogo e professor universitário, é conhecido mundialmente pelas suas descobertas na área da arqueologia como também pelas suas aventuras à descoberta da história para que, desta forma, compreendesse o passado da humanidade. No...