Crazy In Love

58º

A terra é provavelmente um paraíso perdido ou desconhecido pelos seus habitantes que não são capazes de apreciar a sua beleza natural.

Naquela manhã, os sons das ondas ecoavam pelo nosso quarto enquanto tomávamos o pequeno-almoço como também nos preparávamos para a primeira atividade do dia que envolvia mergulho aquático nas águas cristalinas da ilha para observar os recifes de corais e a vida natural da região. Contudo, apesar disso, eu não tinha conhecimento nenhum acerca das atividades para o resto do dia visto que o meu namorado optou por ocultar os planos que tinha em mente para nós criando, desta forma, um clima de mistério e curiosidade. Entretanto, assim que estávamos prontos, seguimos o nosso caminho até o ancoradouro junto da praia onde nos encontraríamos com o instrutor de mergulho que não hesitou em mencionar as regras impostas pelo complexo turístico para preservar a fauna natural da ilha como também explicou o funcionamento do equipamento até que, pouco depois, entramos no pequeno barco que nos iria guiar até a zona dos recifes. Porém, assim que abandonamos o ancoradouro, o instrutor procurou dar uma pequena aula de biologia acerca da natureza da região até que nos entregou os fatos de mergulho e, minutos depois, vesti o equipamento como também me sentei na proa para aproveitar a paisagem antes de alcançarmos o nosso destino. No entanto, momentos depois, o motor do barco parou no meio do oceano em águas pouco profundas e senti a mão do Will pousar no meu ombro fazendo com que desviasse a minha atenção na sua direção vendo um sorriso no seu rosto até que seguimos para junto do instrutor que, rapidamente, nos relembrou das regras de segurança. Por fim, pouco tempo depois, senti o meu corpo entrar em contacto com a água como também senti uma sensação de liberdade assim que abri os olhos e observei os recifes de corais multicolores onde habitavam diferentes espécies de animais.

Naquele momento, assim que alcancei o fundo marinho, a minha atenção encontrava-se totalmente focada na beleza natural do recife como também na sua fauna que apresentava animais que nunca havia visto ao vivo em toda a minha vida até que senti uma sombra encobrir a luz proveniente da superfície e, pouco depois, estava rodeada pelo animal que mais temia naquela aventura por causa do nome apesar de serem inofensivos, o tubarão-baleia. Entretanto, momentos depois, o meu corpo encontrava-se envolvido por outras espécies de animais marinhos até que me concentrei na pessoa que me acompanhava reparando que este deslizava a sua mão num tubarão bebé que acompanhava a sua mãe. Porém, assim que me aproximei do meu namorado, os animais afastaram-se de nós como também se juntaram ao restante grupo que procurava por comida até que senti a mão do Will entrelaçar as nossas mãos e guiar-nos novamente até o recife de corais repleto de cores ou animais. Naquele instante, enquanto mergulhávamos nas águas cristalinas da ilha, a luz proveniente da superfície havia sido encoberta novamente e desviei a minha atenção na sua direção reparando que se tratava dum grupo de mantas que também viajavam em busca de comida. Contudo, minutos depois, senti o oxigénio do tanque falhar e optei por retomar à superfície retirando a máscara que me cobria o rosto e respirando ar puro antes de subir novamente para o barco com ajuda do instrutor até que, pouco depois, entregaram-me uma toalha e vendo que o meu namorado também subia as pequenas escadas da embarcação. No entanto, momentos depois, regressamos ao ancoradouro visto que havia terminado o nosso tempo reservado como também se aproximava a hora de almoço e, para ser sincera, estava com fome. Por fim, assim que estávamos na ilha, despedimo-nos da equipa que nos acompanhou durante a manhã e seguimos o nosso caminho até o interior do complexo turístico optando por almoçarmos no restaurante do hotel que oferecia aos hóspedes inúmeras opções de comida para todos os tipos de gostos gastronómicos, mas apostei num prato mais leve visto que iriamos passear novamente de barco ao longo da tarde para observarmos golfinhos.

O almoço havia sido bastante pacifico na conversa com o Will acerca de diversos temas enquanto eramos embalados pelo som das ondas embaterem nos suportes de madeira que sustentavam o restaurante até que, assim que terminamos, a minha atenção parou no pequeno aparelho que começou a vibrar em cima da mesa como também reparei que era uma chamada da Leah até que esta desligou e, naquele momento, fiquei confusa visto que não falávamos há alguns dias por conta dos fusos horários ou por causa da indisponibilidade.