Maratona da madruga: 4/4
Fechei a janela e o blackout, Malvadão ligou o ar. Deitamos e ele logo me abraçou de conchinha.
Malvadão: O que essa mulher quer contigo?
Jade: Ela disse que tem uma supresa pra mim, só que eu não faço ideia do que seja...
Malvadão: Rum... – murmurou desconfiado.
Jade: Relaxa, amor, eu confio nela, ela não vai me fazer maldade.
Malvadão: Não confio nem na roupa que visto, porque pode rasgar e me deixar peladão na rua.
Jade: Com quem você aprende esses ditos, cara? – fiz careta. Ele riu e beijou meu pescoço. Meu juntou mais a ele a ponto de eu sentir seu pau já ereto pressionar minha bunda.
Aos poucos ele foi descendo uma mão de encontro a minha intimidade. Suspirei pesado quando ele começou a massagear aquela região.
...
No outro dia acordei deitada no peitoral do Malvadão, ele ainda dormia. Fiquei observando ele, sorri comigo mesma. Af, eu amo esse homem.
Malvadão: Eu sou lindão, né? – falou me assustando.
Jade: Af, babaca.
Malvadão: Mas sou o homem da sua vida. – me abraçou mais.
Jade: Você é muito convencido, isso sim. – dei um selinho nele.
Malvadão: Bora lá na padaria tomar um café.
Jade: Vamos mesmo, tô com preguiça de fazer. – desgrudei dele e levantei.
Fui até o banheiro, aproveitei pra tomar um banho.
Sai secando a cabelo, fui até o guarda roupa, peguei um macaquinho aveludado larguinho no corpo rose. Penteei o cabelo, me perfumei. Calcei minha melissa slide preta fosca.
Malvadão estava terminando de colocar sua corrente.
Malvadão: Bora? – deu um tapa na minha bunda.
Jade: Ai, porra! – ele riu. – Vamos.
Peguei meu celular e descemos.
...
Eram 10h e pouca, mas a favela já tava bem agitada.
Entramos na padaria.
Malvadão: O de sempre. – falou pra menina que estava no balcão. Eu pedi cappuccino e aqueles enroladinhos de presunto e calabresa.
A menina trouxe o café e o pão na chapa do Malvadão e o meu pedido.
Malvadão: Ai, vou fazer uma missão ai, vou chegar tarde.
Jade: Novidade... – reclamei e coloquei mais um enroladinho na boca.
Malvadão: Tá reclamando não sei de quê, pelo menos tô avisando.
Jade: Não faz mais que sua obrigação. – ele fechou a cara.
Malvadão: Tá abusadona você.
Jade: Tô, né? – debochei.
Malvadão: Vou te dar uma surra de pau que rapidinho tu acalma. – falou baixou, mas eu escutei. Ri.
Terminamos o café, ele pagou a conta e saímos.
Malvadão: Tu vai pra onde?
Jade: Visitar a bolotinha.
Malvadão: Rum, jaé, então. – me beijou. – Vou pro batente.
Jade: Se cuida. – ele assentiu me deu outro beijo e fomos pra direções opostas.
Aproveitei do que o Dandin tava saindo e entrei. Nanda estava sentada no sofá emburrada.
Jade: Pode ficar feliz que eu cheguei. – ela me olhou e fez bico. – Ih, que foi?
Nanda: Daniel, cara. Chato! Falou que não vou pro baile porque tô grávida. O cu dele que eu vou ficar em casa e ele na rua.
Jade: Falando nisso, e o sexo do bebê?
Nanda: Vamos ver na próxima consulta, porque nessa o filho de Deus não quis abrir a perna. – ri.
Jade: É que eu sou tímidx, dinda. – falei brincando com a barriga dela.
...
Acabou que eu fiz almoço pra gente e ficamos de fofoca até umas 15h.
Fui pra casa tomar um banho, porque daqui a pouco Matilda tava ai. Mas antes, passei na padaria pra comprar umas coisas pro lanche da tarde.
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Eu ia postar mais capítulos na maratona, mas como eu disse no meço do livro que a estória já está pronta - eu só estou dando uma reforma nela -, eu esqueci de editar mais capítulos.
Da próxima vez que eu voltar aqui, eu posto uns 6 de vez.
Inclusive, vou enfiar uns personagens nessa estória pra apimentar mais o enredo.
Mas me digam o que estão achando?
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Coração sem vergonha.
General FictionA gente passa a vida querendo o muito, quando só o pouco nos faz feliz. E o pouco na maioria das vezes é o muito. O pouco. O pequeno. O minúsculo. Normalmente, nossas vidas sempre mudam drasticamente por causa de pequenos detalhes.