#96

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Fiz a tal carteirinha e na semana seguinte que já iria pra visita. O foda foi Nathan toda hora perguntando do pai, todo mundo falando que o pai dele estava viajando. Marcelo entrou em contato comigo pelo meu celular pra falar com o bichinho que tava agoniado já, sem o pai, só sossegou quando conversou com o pai.

Eu converso o tempo todo com Marcelo pelo celular, ele que fala né, fica enchendo o meu saco falando que se eu arrumar algum macho vai me passar, ah ta, até parece. Coitado...

...

Um carro veio me buscar e eu iria encontrar com uma moça na fila, que foi paga pra guardar minha vez.

Cheguei na hora de entrar, trouxe duas bolsas de coisas pro Marcelo, mesmo ele falando que não precisava e que tinha mordomias aqui.

Passei pela inspeção e realmente muita humilhação, me arrependi um pouco de ter pedido pra vir, mas eu precisava ver ele, tava com tanta saudade que meu coração chega tava apertado.

Adentrei o tal pátio onde tinha vários presos com suas famílias, meus olhos encontraram o dele e eu fui na direção dele. Ele me arrasou pra um canto mais reservado, mais isolado. Coloquei as coisas em cima da mesa.

Malvadão: Você é foda! Teimosa pra caralho! - falou me puxando pra um abraço. Que saudade desse abraço!

Dei um soco no peito dele, mas continuei abraçada nele. Ele levou a mão pra minha nuca, me fazendo olhar pra ele, a gente se encarou por um tempo e depois iniciamos um beijo.

Jade: Seu filho tá com saudade! - disse ao parar o beijo.

Malvadão: Só ele? - me encarou erguendo a sombracelha. Fiz um bico assentindo, mas deixei soltar um rizinho e coloquei a cabeça no ombro dele.

Jade: Tô com tanta saudade... - disse com manha. Ele me apertou mais a ele.

Malvadão: Tô doido pra te comer - encheu meu pescoço de beijo, até pisquei.

Jade: Marcelo, para, cara, geral olhando...

Malvadão: Bora ali..

Jade: Ali aonde?

Ele fez sinal pra um agente e ele abriu uma grade, passamos por um corredor e entramos em uma porta de aço, era um quarto. Que pra um presídio, estava bom até demais.

Jade: Aqui que você ia receber a piranha que ia te visitar, Marcelo? - coloquei a mão na cintura encarando ele.

Malvadão: Que piranha, amor... Ninguém ia vir não... - me puxou pra cama.

Jade: De quem é essa cela? - perguntei desconfiada.

Malvadão: Minha... Te falei que tava mec aqui dentro, um pessoal aqui recebe uma boa grana pra eu manter meus luxos... - passou a mão nas minhas coxas e trilou um caminho até minha buceta, e alisou me fazendo parar de olhar a cela e olhar pra ele. - Saudade de você, pô...

Me puxou e eu cai sentada no colo dele, ele virou comigo na cama e começamos a nos beijar, um beijo intenso, com saudade. Ele tirava a minha roupa e a dele sem desgrudar nossas bocas.

Marcelo chupou meu peitinho com vontade, enquanto eu me esfregava nele, tava nunca tesão fodido. Ele foi descendo até minha buceta, quando eu senti sua língua lá, soltei um gemido um pouco alto, eu tentava controlar, mas não conseguia, esse homem me levava a loucura.

Em pouco tempo ele me colocou de quatro e foi só botadão, pqp, que saudade! Quando ele disse que iria gozar, eu fui sedenta na piroca dele e mamei bem gostosinho, do jeitinho que meu homem gosta. Enfiei tudinho na boca e prendi na garganta e olhando pra ele. Marcelo segurou no meu cabelo e gozou na minha garganta, delícia! Caímos deitados na cama.

Malvadão: Caralho, a melhor, sempre! - disse ofegante. Subi em cima dele e o beijei. Ele segurou na minha bunda e deu maior tapão.

Jade: Ain, amor... - gemi.

Malvadão: Filha da puta, você é só minha! - puxou meu cabelo e chupou meu pescoço. Dei uma rebolada no pau dele e começou a ganhar vida. Não demorou muito pra está pronto pra eu sentar com gosto. Eu quicava e rebolava e gemia no ouvido dele, enquanto ele falava um monte de putaria pra mim.

Gazamos juntinhos dessa vez. Continuamos a nos beijar, mesmo ofegantes, parecia que estávamos anos sem se ver.

A gente transaria de novo se não tivessem batido no porta avisando que o horário estava acabando.

A gente se vestiu e voltou pro pátio.

Malvadão: Como tá meu filho?

Jade: Ele não para de perguntar quando você vai voltar, chega tá triste, tadinho... Ele fez um monte de desenho pra você.

Malvadão: Traz um pra mim na próxima visita. - assenti.

A gente ficou de love nos últimos minutos, mas infelizmente terminou a hora da visita.

Coração sem vergonha.Onde histórias criam vida. Descubra agora