Um novo começo - Merle

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Em segundos o mundo virou o início de tudo, nem para os deuses me avisarem. Acordei Keir que ainda dormia ao meu lado. Ainda não contamos nada a ninguém, pois... Eu sou Keres e ele... E ele é o Keir, mas gosto dele, gosto muito. O único que sabe é Faolan, mas ameacei fazer picadinho dele se abrisse a boca para alguém.

– Acorde! Algo está acontecendo.

O ladrão apenas vez um sinal vulgar com a mão e virou para o outro lado. Então minha paciência acabou e eu coloquei fogo na cama. Isso o fez levantar e apagar as chamas.

– Você ficou maluca?

– Me obedeça da próxima vez. Coloque a roupa, e pegue as armas.

Agora escutava gritos, assim que estávamos prontos Faolan apareceu correndo e quase arrebentando a porta, antes que falasse que o castelo estava sendo invadido, ele percebeu que já sabíamos.

– Vai levar a criança? – Perguntou ele apontando para Keir.

Dei de ombros antes de responder.

– Nada que ensinemos a ele será tão eficiente quanto à realidade.

Descobri que o moreninho não sabia lutar, e nem a segurar uma espada direito, após quatro dias de muitas piadas eu e Faolan decidimos que o ensinaríamos, mas do nosso jeito. Em um mês ele aprendeu bastante coisa, achei que depois disso o ladrão nos odiaria, entre tanto, nem tinha mais forças no corpo o suficiente para tal coisa.

O ensinamos a lutar com uma espada e a atirar com o arco, é mediano com os dois, está no nível da guarda, mas isso não é ruim, Keir é rápido e pensa rápido, isso é bom. Acho que consegue sobreviver a hoje, mesmo assim, ficarei cuidando.

– Então, Keir, prova final, se morrer reprova. – Disse o Elfo.

– Vou dar uma dica, não morra que você passa. – Dei uma piscadinha para o ladrão.

Então nós três saímos do quarto e começamos a chacina. Já havia pessoas no nosso andar. Enquanto o limpávamos vi Alastair e corri até ele.

– Se você tiver algo haver com isso, eu mato você. Agora vá atrás de Atarah e a tire daqui.

Eram todos rebeldes, tivemos que ir para o primeiro andar, dei um meio sorriso para a minha equipe, Faolan retribuiu o sorriso, e Keir não se mijou, que para mim já era o suficiente. Nos juntamos todos no hall.

– Aos velhos tempos?

– Aos velhos tempos.

– Como era nos velhos tempos?

Ninguém respondeu, apenas corremos para fora. Lá sim estava um caos, mas ainda não pegava fogo. Resolvi isso bem rápido. Tristemente dessa vez não poderia entrar nas chamas como havia feito no dia em que Adenna tentou incinerar o Norte. Ter minhas roupas queimadas na frente de meus antigos amantes era uma coisa, para um bando de desconhecidos era outra. Não queria mais pessoas apaixonadas... Será que não dá tempo de eu subir e colocar um conjunto que não queime? Sabia que não, o que era uma pena.

Não sei quantas vidas foram tiradas, mas ao que parecia tínhamos perdido. Alguém havia armado, alguém que foi promovido a chefe da guarda, alguém que selecionava os horários dos funcionários, alguém que tinha os números de tudo. Alastair.

Estávamos cercados, encurralados. Onde está Sorin?

Assim que me perguntei isso o príncipe apareceu, Alastair estava com uma adaga em seu pescoço, e nos pulsos do primo da rainha havia duas algemas de pedra de Dhara. Adenna parecia muito contente. Garota tola.

A queda das rainhas do norte (Em processo de reescrita) Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin