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❪ ɑmortentiɑ ❫
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OS ALUNOS DA CORVINAL E GRIFINÓRIA já se arrumavam em seus balcões de preparação para poções, conversando sobre assuntos diversos entre si enquanto o professor Slughorn pegava um giz de cera para anotar no quadro negro.
— Susie Clarke acabou de quebrar o braço quando tentou desviar de uma trilha de aranhas que estava subindo nas escadas do dormitório. — Contava Dorca Meadowes para a ruiva da casa dos leões, que mantinha uma expressão de choque. — Muito estranho, não é?
— E curioso também. — Colocou o seu exemplar do sétimo ano em cima da mesa e em seguida observou o outro canto da sala, vazio. — Vocês viram a Lieve Olivaras vir para cá?
James estava sentado com Peter em um canto estreito. Sirius incomodava Remus com uma porção de folhas de mandrágoras que tinha encontrado em seu guarda-roupa.
— Ela acabou de chegar. — Mary MacDonald gesticulou na direção da porta de orvalho, no exato instante em que a corvina surgiu.
O cabelo ruivo estava ondulado e caía sobre o seu uniforme azul, formando o que parecia ser um quadro de beleza natural. As íris estavam divididas entre um tom verde-esmeralda e a mesma coloração do brasão de sua casa.
— A tinta que ela usou deve ter sido muito cara. — Enfatizou a garota de pele morena. — As madeixas ficaram simplesmente perfeitas.
— Só as madeixas? — Mary arqueou o cenho, incrédula. — A Olivaras ficou perfeita por completo, — Gesticulou. — já não bastasse que tenha uma beleza como de uma deusa grega. — Apoiou seu queixo em ambos os punhos fechados. — Consigo entender o porquê James Potter se apaixonou.
A corvina sorriu fechado ao ouvir a conversa — afinal, era quase impossível de se evitar — e se sentou diante de um balcão vazio, colocando seu livro de poções aberto em cima da mesa com sua caneta de pena.
— Sentem-se alunos, por favor. — Pediu o professor Slughorn e tornou a empurrar com cuidado uma de suas gêmeas para um balcão vazio. — Abram os seus livros na página trinta e dois, do primeiro capítulo.
A Olivaras observou de esguelha a grifinória de cabelos escuros sentada sozinha, quase escondida no interior da parede com diversos frascos coloridos. Sua pele estava pálida como leite e olheiras profundas eram presentes em seu rosto.
Aquilo a assustou. Após invadir a mente de Jenna involuntariamente naquele ano, pensou que talvez devesse poupá-la dos detalhes mórbidos e que poderia ser apenas um engano. Seus poderes nunca mentiam, mas poderiam estar fazendo isso naquele momento.