CHAPTER EIGHT ↯ BLOOD CONNECTION

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❪ conexα̃o de sɑngue ❫

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   LIEVE OLIVARAS ACORDOU no dia seguinte durante a madrugada, sentindo como se tivesse ingerido um par de lesmas e agora as consequências estavam surgindo. Se lembra de ter enxergado as estrelas por trás das cortinas, e ficou ali até que tivesse coragem para se erguer.

   Olhou de esguelha para o lado, o noivo dormia com os braços presos em seu próprio corpo, porquê a mulher não havia deixado que a abraçasse. Estava se sentindo muito estranha para aquilo e até mesmo se afastou um pouco no colchão, a mente rodando.

   Grávida. Como poderia estar nesta situação mesmo após usar os métodos contraceptivos que eram conhecidos por todas as mulheres no mundo bruxo - uma poção feita com silphium, folha de beladona, pus de bubotúbera e pétalas de descurainia, algo que todas sabiam fazer -, sem mencionar a sua maldição?

   A ruiva se sentou na cama e passou uma das mãos por seus cabelos que não passavam dos ombros, suspirando e se erguendo do colchão bem devagar para não acordar o ex-grifinório ao seu lado. Funcionou, porquê a silhueta nem ao menos se mexeu uma vez sequer.

   Caminhou na ponta dos pés e abriu a porta do cômodo, saindo na mesma velocidade. Os corredores da residência estavam vazios mas ainda assim, enquanto descia as escadas, a Olivaras encarou o quarto que pertencia á Marlene McKinnon.

   A integrante da Ordem teve sua casa invadida no mês de julho por comensais da morte, e após fugir de forma misteriosa desapareceu em um vilarejo que ficava no País de Gales. Ninguém sabia se a jovem iria voltar para o refúgio, afinal a sua família tinha sido dizimada e naquele momento estava sozinha, sem saber o que fazer e como iria continuar.

   A bruxa desceu os degraus e foi até o banheiro que ficava perto da sala de estar ao sentir uma sensação estranha em seu estômago, estava enjoada. Como não tinha notado aqueles sintomas tão comuns desde o início da gravidez? E esta que já estava em seu terceiro mês.

   Faria sentido se seus poderes tivessem ocultado qualquer mudança em seu corpo, coisa que faziam sempre que alguma dor ou desconforto pequeno surgiam. Quem diria que aprender a controlá-los não serviria de nada.

   Se ajoelhou em frente ao vaso sanitário e vomitou tudo o que havia comido no dia anterior, durante a festa de aniversário do afilhado. Era um calor insuportável que subia por todo a sua silhueta, uma das piores sensações humanas.

   Assim que terminou, teve vontade de dizer milhões de palavrões e se ergueu cambaleante, se sentindo tonta. Fechou a tampa de mármore escuro e deu a descarga antes de lavar as suas mãos e boca na pia vitoriana que parecia ser bem velha ao lado.

𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 ↯ 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐔𝐃𝐄𝐑𝐒 𝐄𝐑𝐀 Onde histórias criam vida. Descubra agora