CHAPTER SEVEN ↯ DOUBLE DATE

2K 209 313
                                    

   ╭──────╯•╰──────╮

   ╭──────╯•╰──────╮

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

❪ encontro duplo ❫

╰────╮•╭────╯

   ERA DEZEMBRO de mil novecentos e sessenta e dois, dia dezoito. Ainda que não fosse natal, todas as ruas de paralelepípedos estavam muito bem enfeitadas com lamparinas amarelas, pinheiros e anjos de cristais.

   E em meio á paisagem, a mulher asiática permanecia sentada em um banco da praça coberto por neve, amassando o sobretudo marrom em seu corpo magro. Tentava acima de tudo esconder as escamas verdes nas laterais de seu rosto, consequência de um feitiço mal executado.

   Sua visão era preenchida pela garotinha de três anos que corria de um lado para o outro, atirando bolas de neve em algo invisível. Tinha os cabelos ruivos como fogo e o rosto pálido, quase coberto pelo cachecol vermelho e branco.

   Seus pais haviam lhe perdido quando a pequena aparatou sem querer, algo que sua maldição havia feito com que aprendesse com muita rapidez. O casal estava desesperado á procura da menina e até então Nagini só poderia observá-la de longe.

   Foi quando ela percebeu a presença de uma desconhecida próxima á menina, de forma muito suspeita. Se lembrava perfeitamente de Herminia Olivaras e sabia que nunca mandaria alguém buscar a sua filha, sendo que como sempre a mulher avisava: não vá, eu nunca faria isso, apenas a mamãe pode buscar você.

   E Lieve Olivaras faria isso até o último momento, ainda brincando de arremessar bolas de neve para o alto quando a suspeita deu outro passo em sua direção e começou a conversar com a garotinha.

   A mulher conseguia sentir que havia algo de errado, utilizando a sua magia não só para vasculhá-la mas para ouvir o que estava dizendo.

   — Você está sozinha aqui? — Questionou ela e a ruivinha permaneceu em silêncio por alguns segundos.

   — Não posso conversar com estranhos. — Repetiu o que sempre ouvia do seu pai e então deu de ombros, pronta para se afastar quando a outra segurou em seu braço.

   — Eu só queria saber se você queria ir em outro lugar comigo. — Insistiu e Nagini leu os seus pensamentos. — Têm muitos brinquedos lá.

   Estava tentando sequestrá-la, em pleno natal e em um momento de fraqueza da sua família. A asiática quis vomitar ao ver o que a outra faria depois, se ergueu do banco de madeira, disposta a impedir.

   — Ei, deixe ela em paz. — Ordenou com o seu sotaque em evidência. Se aproximou da mulher. — Ou vou chamar a polícia.

𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 ↯ 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐔𝐃𝐄𝐑𝐒 𝐄𝐑𝐀 Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt