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❪ ɑ ɑniversɑriɑnte e o comensɑl dɑ morte ❫
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LIEVE OLIVARAS deitou em sua cama e adormeceu assim que chegou, apenas cumprimentando seus pais e ajudando o seu namorado de mentirinha a guardar todas as compras que tinham feito antes de se perder em um sono profundo.
Como sua memória sobre a possível profecia havia sido apagada, não teve pesadelos e muito menos questionou para o bruxo o que havia acontecido. Apenas conseguiu escutar os risos de um bebê em seus sonhos, mas algo em seu coração dizia que não era seu.
E assim, horas se passaram até o momento em que despertou no dia dezoito de dezembro de mil novecentos e setenta e oito, seu aniversário de dezenove anos. Quem diria que passaria a comemoração respirando em seus plenos pulmões, uma notícia que era boa e ruim ao mesmo tempo.
Sua tia havia falecido perto do seu aniversário, coisa que todos acharam que aconteceria da mesma forma. Se não era aquela a consequência da sua maldição, quando seria? Agora a sua família só poderia investigar e rezar para que não fosse levada tão cedo nos braços de sua melhor amiga.
Pessoa que por sinal, convenho dizer que sempre esteve próxima á família. Mas não aquele dia.
Lieve nunca se esquecerá do momento em que abriu os olhos e teve uma idéia de que estava viva porquê encarava o teto enfeitiçado do seu quarto, mostrando as nuvens no céu azul no exterior da residência. Queria gritar, mas se conteve por serem sete horas da manhã.
Ergueu-se em um impulso e ajeitou o seu pijama azul marinho, caminhando até a sua janela e a abrindo para que a brisa quente do bioma de verão adentrasse em seu quarto. Era um belo dia.
Principalmente para uma negociação que não estava muito dentro das leis do ministério, mas a corvina não estava nem aí. Se tivesse a oportunidade, roubaria a receita da última peça que precisava e assim fabricaria bússolas á rodo.
O encontro ainda demoraria algumas horas para acontecer, mas mesmo assim, foi até o seu armário e escolheu uma roupa que fosse apropriada para a ocasião. Colocou suas botas de couro e cano curto favoritas, em conjunto com um vestido xadrez verde escuro, com duas mangas na gola do decote que tinham a costura de duas raposas e florzinhas de cada lado.
Escovou seus dentes sem pressa enquanto cantarolava uma música imaginária e em seguida ajeitou o seu cabelo de forma que apenas duas mechas ficassem presas por um laço preto, dando um aspecto de que seu rosto estava menos redondo.
Abriu a porta do seu quarto em silêncio e caminhou na ponta dos pés para não fazer barulho, ouvindo o total de outros quatro corações no interior da residência. Estranhou que o de James não vinha de seu cômodo e seguiu o som dos barulhos que o garoto fazia enquanto dormia, chegando na escada de espiral que ficava escondida no fim do corredor.
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𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 ↯ 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐔𝐃𝐄𝐑𝐒 𝐄𝐑𝐀
Fanfiction⚠️ contém spoilers de: ʟɪᴇᴠᴇ • ᴍᴀᴢᴇ ʀᴜɴɴᴇʀ 𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 ↯ 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐔𝐃𝐄𝐑𝐒 𝐄𝐑𝐀 ────────── ❝𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀 𝐔𝐌𝐀 𝐇𝐈𝐒𝐓Ó𝐑𝐈𝐀, 𝐕𝐎𝐂Ê 𝐃𝐄𝐕𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐑 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐋𝐄𝐑.❞ ❝em mil novecentos e setenta e um...