CHAPTER ONE ↯ ADAM

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❪ ɑdɑm ❫

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   ERA O DIA VINTE e quatro de setembro de mil novecentos e setenta e nove quando Adam Malfoy Black nasceu em uma manhã quente, com pelo menos quinze aurores em volta do hospital trouxa em que sua mãe havia se internado.

   A profecia não havia sido exposta para o mundo bruxo, mas ainda assim era um risco deixar que a ex-sonseriana ficasse sem uma espécie de segurança no ápice da primeira guerra global. Os marotos também decidiram participar.

   Após três horas de trabalho de parto, o bebê da mestiça finalmente nasceu e Sirius Black desmaiou assim que soube da notícia, alegando que seria melhor permanecer no lado de fora da sala ou então acabaria tendo algo muito próximo de um ataque cardíaco. Peter jurou que iria zoá-lo por isso para sempre.

   O restante da Ordem não havia ficado em sua companhia já que poderia ser muito arriscado, e esperaram cerca de um dia inteiro na residência principal, roendo as unhas e puxando os cabelos.

   Eram quase nove horas da noite em uma região afastada da capital italiana, numa cidade pequena situada no fim de um túnel de tijolos vermelhos. Como a maioria daquela região, os terrenos pertenciam á família Olivaras.

   A casa de apenas um andar e papel de parede estranho que estava servindo de refúgio para Talia Malfoy e sua família tinha as luzes acessas, deixando que o escudo invisível em volta pudesse ficar um pouco aparente em suas extremidades.

   A garota observava a rua deserta por uma fresta da cortina transparente, esperando que algum garoto ou carro preto surgissem. Herminia estava com os exames da paciente abertos em cima da mesa, de vez em quando olhando de relance para o ex-grifinório que ainda não tinha acordado.

   — Algum problema minha querida? — Questionou a mulher que se mantinha sentada em uma cadeira. — Se estiver sentindo algum incômodo posso lhe receitar um remédio.

   — Não é isso. — Balançou a cabeça negativamente. — Eles apenas estão demorando muito para chegar, nem é tão longe assim.

   — Logo estarão aqui, tenha paciência. — E voltou a encarar as folhas de pergaminho.

   Talia rangeu os dentes, tentando produzir aquele sentimento e se virou para o moisés de palha e algodão que tinha ganhado da professora McGonagall dois meses antes do seu filho nascer.

   Adam era loiro e tinha os olhos bem castanhos, como a mãe. Parecia que rezar para que toda a sua gravidez arriscada não resultasse em um bebê que seria igual ao pai funcionou.

𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 ↯ 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐔𝐃𝐄𝐑𝐒 𝐄𝐑𝐀 Where stories live. Discover now