CHAPTER THREE ↯ SHE IS YOUR BEST PART

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❪ elɑ é ɑ suɑ melhor pɑrte ❫

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❪ elɑ é ɑ suɑ melhor pɑrte ❫

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   NA RESIDÊNCIA BLACK, era possível ouvir resmungos de uma bruxa que corria de um lado para o outro, com uma prancheta em uma das mãos enquanto a outra permanecia completamente vazia.

   Talia corria como uma maluca para organizar as caixas de papelão que continham objetos importantes, já que segundo a nova lei da Ordem, todos os integrantes jovens iriam se mudar para uma casa segura na costa sul do País de Gales.

   Olhou para o relógio, indicando que eram quase quatro horas da tarde e estranhou que não escutava nenhum som vindo de quem seria o seu namorado — mesmo que se chamassem como se fossem casados e estavam se comportando assim durante muito tempo.

   Colocou o suporte da sua peruca ruiva de lado e se aproximou da escada, esperando que aparecesse para dizer algumas de suas bobagens diárias. Mas não foi assim.

   — Sirius? — Subiu os degraus com um certo medo e colocou a mão em sua varinha, olhando para os lados.

   — Calda de chocolate. — O código queria dizer que estava vivo e que não tinha ninguém além dele no cômodo de casal.

   A mestiça suspirou aliviada e soltou a varinha, pegando alguns livros infantis que tinham sido largados no caminho para o quarto de seu filho e em seguida escorou no batente. Seu coração se derreteu ao ver a cena que se manifestava no canto do quarto.

   O Black estava sentado na cama de bermuda escura e camiseta de mangas, com Adam em seu colo. Ambos estavam prestando atenção no livro aberto que era segurado pelos braços do homem, lendo em voz alta:

   — Nada é perfeito, e suspirou a raposa. Mas a raposa voltou à sua ideia. — Continuaram concentrados nas páginas, enquanto a mulher os observava no batente da porta.

   Talia se sentou devagar na beirada da poltrona para ouvir um dos trechos do seu livro favorito, deixando as mãos que ficaram vazias em cima do seu colo.
  
   — Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se me cativares, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo. — Gesticulou. — A raposa calou-se e considerou por muito tempo, quando o príncipe disse...
         
   — Por favor, cativa-me. — Completou a mulher de cabelos escuros, com um sorriso.

𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 ↯ 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐔𝐃𝐄𝐑𝐒 𝐄𝐑𝐀 Where stories live. Discover now