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❪ ɑ verdɑde ❫
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LIEVE OLIVARAS observava a paisagem quente e paradisíaca que a capital francesa lhe proporcionava, com uma sensação ruim em seu estômago enquanto as mãos permaneciam em seu colo. Estar viajando quando se tinha a sexta horcrux em seu pescoço, parecia uma idéia inútil se não envolvesse uma questão importante de sua família.
O noivo ao seu lado olhava por hora para o caminho e por outra para a mulher de cabelos ruivos, preocupado e desconfiado de seu estado que não parecia estar tão ruim apesar do falecimento do melhor amigo. Removeu um dos seus braços fortes do volante, parando no farol.
— Lili. — Se virou na direção da bruxa, cerrando os lábios. — Não precisa me responder agora, mas têm certeza de que está tudo bem?
Ela moveu a cabeça, não sabendo o que responder já que a sua farsa não estava completamente pronta. O silêncio fez com que Potter pensasse que ainda não estava pronta para falar sobre o assunto.
— Eu só quero que saiba que eu me importo muito com você e sei como é perder alguém muito querido, principalmente duas vezes seguidas. — Segurou em sua mão e apertou com cuidado. — Sinto muito por não ter conseguido aparecer a tempo para salvar o seu melhor amigo e não importa qual seja o sacrifício para trazê-lo de volta, iremos fazer.
A expressão sólida como uma rocha no rosto da Olivaras aos poucos se transformou em um sorriso.
— Você é um doce. — Tombou a cabeça para o lado. — Como se apaixonou por mim, mesmo?
— É esculpida como uma deusa grega, e o pior é que seu corpo é apenas a terceira coisa mais atraente. — Sorriu de canto. — Logo depois de sua inteligência espantosa e do seu coração encantador.
— Pare, eu vou começar a chorar. — Brincou e se inclinou para a frente, depositando um beijo em seus lábios.
Ambos o bruxos se assustaram ao ouvir uma buzina no veículo de trás, notando que o farol na verdade já estava verde à um minuto. A ruiva pareceu encarnar um espírito mau em seu corpo ao ouvir o homem atrás xingar em seu idioma natural, enquanto se afastava do noivo e se enfiava na janela.
— Pourquoi tu ne pars pas, idiot? — Xingou quase descendo do carro, querendo amaldiçoá-lo.
— Ei, calma. — James riu fraco enquanto a puxava para dentro outra vez, deixando que se sentasse no banco. — Nós somos os errados da história. — Começou a dirigir outra vez. — À quanto tempo não te vejo irritada desse jeito?
— ... — Suspirou e arrumou o cinto de segurança. — Me desculpa. Isso acontece por causa da horcrux.
