CHAPTER TEN ↯ THE BEAUTIFUL NOT-WITCH

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❪ ɑ lindɑ nα̃o-bruxɑ ❫

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❪ ɑ lindɑ nα̃o-bruxɑ ❫

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   EMILIA RELISH NÃO conseguia esquecer o dia em que recebeu a sua carta de ingresso para Hogwarts, em uma tarde quente aonde permaneceu quase o dia inteiro em seu quarto lendo alguns gibis de heróis.

   Sua irmã era a responsável por buscar a correspondência toda a semana, porém tinha ido visitar seus avós no outro lado da rua aonde poderia comer um delicioso pedaço de bolo de chocolate. A tarefa havia caído para sua responsabilidade.

   Primeiro imaginou que era uma pegadinha e a jogou fora. Em menos de doze horas, seu quarto estava simplesmente repleto do mesmo conteúdo. Tinha sido bem assustador, mas empolgante ao mesmo tempo.

    Havia contado a história pelo menos três vezes para Arthur Fawley, afinal sempre se esquecia sobre o que falava no dia interior com muita facilidade. O garoto sempre gargalhava, sem pensar duas vezes. Eram perfeitos opostos sobre aquele assunto, e entre outros.

   — Qual foi o seu primeiro acontecimento mágico? — Questionou o lufano após terminar de mastigar um sapo de chocolate. — Minha mãe me disse que explodi uma luminária quando era bebê.

   — Sério? — A bruxa riu. — Acho que foi quando eu pintei o cabelo de uma garota que estava me incomodando de azul sem tocá-la, no segundo ano. — Gesticulou. — Meus pais ficaram sem entender, e a diretora também.
    
   — Isso é normal, principalmente para os trouxas. — Balançou a cabeça negativamente. — Desculpa. Quis dizer para os não bruxos.

   — Não precisa se preocupar com isso, já me acostumei no segundo ano. — Ergueu os ombros. — Foi uma temporada bem estranha e cheia de descobertas, na verdade.

   — Imagino que tenha se assustado quando ingressei. — Enfiou as mãos em seus bolsos com um sorriso sem graça. — Eu parecia um trasgo de cabelo encaracolado e sardas.

   — Pare de dizer isso. — Bateu em seu ombro, o empurrando logo em seguida. — Você era fofo, parecia um boneco de porcelana.

   — Porcelana? — Arqueou uma das sobrancelhas, meio confuso.

   — Sim. — Gesticulou, quando terminou de comer um biscoito de chocolate. — A sua pele era branca como leite, ás vezes achei que estava sempre assustado.

   — Ah. — Uma risada nasal escapou da sua parte. — Se bem que eu estava um pouco. Sempre existia algum maioral de outra casa que via me incomodar, quase todo o dia.

   — ... — Cerrou os lábios. — Eu sinto muito, Archie. — Desviou o olhar. — Também existiram bruxos que me maltrataram por ser nascida-trouxa, ou por causa da minha aparência.

𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 ↯ 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐔𝐃𝐄𝐑𝐒 𝐄𝐑𝐀 Where stories live. Discover now