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❪ ɑ primeirɑ vitóriɑ ❫
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O RESTANTE DO GRUPO observava entre o grande túnel escorregadio de forma apreensiva, já começando a ficar incomodados pela demora e principalmente pelas piadas mórbidas que o fantasma do sexo feminino fazia.
Gary Wood desde sempre se comportava com garotas usando uma gentileza e educação excepcionais, mas até certo ponto, já estava querendo mandá-la para aquele lugar catar coquinhos.
— Eles ainda não voltaram. — Declarou Archie ao lado do buraco, começando a roer uma varinha de alcaçuz por estar muito nervoso.
— Paciência pessoal. — Lily se ergueu, ainda segurando um par de ataduras hospitalares. — Nós não estamos desistindo, precisamos ter um pouco de esperança.
Moveu a sua cabeça na direção da sonseriana que permanecia sentada perto da janela de vidraça azul, observando o jardim em silêncio com um olhar muito preocupado. A ruiva suspirou e caminhou em sua direção, se acomodando ao seu lado.
— Está tudo bem? — Tocou em seu ombro e assim que a jovem mestiça se virou, tinham diversas lágrimas em suas escleróticas.
— Minutos atrás, eu senti... — Tombou a cabeça para o lado, com a voz ficando trêmula. — Senti que tinha alguma coisa muito ruim acontecendo, não com Sirius, mas com a Lili.
— ... — Abriu a boca mas não sabia produzir algo para dizer. — Tenho quase a certeza de que ela está bem, é uma mulher forte na queda.
— Já é meia noite, não é? — Tentou procurar um relógio no banheiro entre as lágrimas. — Se for, pode ser que não volte viva para cá.
A nascida-trouxa engoliu em seco, alisando as suas costas e se virando na direção do corvino que se mantinha em pé com um contador preso em seu pulso por uma corda de couro. Notou que aquele horário já tinha se passado á cinco minutos. Mordeu os lábios e se virou para a garota loira que esperava uma resposta.
E foi no momento em que abriu a boca para dizer — mesmo não querendo, por medo do estado em que ela poderia ficar —, ouviu-se um baque surdo do buraco como se alguém estivesse tentando escalar.
— Que droga de equipamento, não deveria ter comprado na liquidação. — Reclamava uma voz aveludada e todos tinham plena consciência de que era Remus Lupin.
Gary Wood em menos de dois segundos já se colocou ao lado da abertura com uma expressão de alívio tão grande que poderia simplesmente pular na escuridão com uma vassoura para buscar o grifinório.
— Estão vindo, consigo enxergá-los! — Exclamou Archie e ergueu os braços para o alto, começando a dar pulinhos no piso de mármore.
O grupo restante se reuniu entre o espaço e Talia nem ao menos quis voltar para a sua posição denominada outra vez, estava muito preocupada com a sua melhor amiga para isso. Ouviram outros resmungos e a ruiva da grifinória quase chutou a boca do lobisomem em um susto quando este surgiu, todo sujo e coberto por suor.
