CHAPTER FIVETEEN ↯ I LIKE YOU TOO

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❪ eu tɑmbém gosto de você ❫

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❪ eu tɑmbém gosto de você ❫

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   REMUS LUPIN ESTAVA como sempre confinado em seu quarto, lendo alguns livros de herbologia enquanto os seus pais permaneciam no andar de baixo da residência conversando sobre sua futura viagem que aconteceria em dois dias.

   Era de noite e apenas queria ficar sozinho após jantar uma gororoba chamada de sopa de legumes, um dos pratos que não era lá seu favorito. Lamentou não ter ganhado a votação para comerem um delicioso prato cheio de lasanha de berinjela, perdendo de dois à um para sua família. 

   Virou a página de um exemplar verde e observou um vulto marrom surgir em sua janela, percebendo que a corda que permanecia ligada á casa do vizinho estava sendo utilizada para entregar alguma coisa. Cartas eram bem comuns.

   Se ergueu da sua cama em um salto e caminhou até que estivesse diante do vidro, o abrindo com um empurrão e o observando a outra silhueta do sexo masculino surgir na ponta da linha fina, em sua respectiva residência. Estava com os braços cruzados, apoiado na parte de madeira que servia como batente. 

   — Cartas. — Lupin tombou a cabeça para o lado enquanto removia o papel de pergaminho preso com um pregador branco. — Não é um pouco tarde para isso?

   — Na verdade, não é uma carta. — Reforçou Wood, com um sorriso travesso. — Eu não consigo escrever tão bem durante á noite, é muito escuro aqui no meu quarto mesmo quando a luz está ligada.

   — Deveria comprar uma lâmpada nova, Gary. Já te disse para fazer isso um milhão de vezes e até agora nada. — Colocou a mão que não segurava o papel na cintura. — Gastou a sua mesada que recebeu no mês passado da sua mãe no que mesmo?

   — Cerdas para a minha vassoura. — Coçou a sua nuca, sabendo que iria receber um sermão enorme.

   — Cerdas? — Repetiu indignado. — Mas não tinha comprado isso na semana anterior? — Sussurrou para si mesmo enquanto abria o envelope do papel de pergaminho, antes de fazer uma expressão engraçada.

   — Gostou do seu retrato? — O corvino questionou, querendo explodir em risadas altas.

  Remus teve vontade de enrolar aquela corda fina no pescoço do garoto ao ver o que seria ele mesmo, desenhado como um boneco de palito com o uniforme da grifinória na folha avulsa. Tinham diversos coraçõezinhos em volta.

   — Você é um sem graça. — Xingou, erguendo o olhar. — Eu estava realmente na expectativa de receber algo muito bom.

   — Não é bom, mas foi feito com carinho. — Ergueu o dedo em riste. — E você teve sorte, porquê foi um dos meus melhores desenhos e ainda por cima, precisa de habilidades boas em transfiguração.

𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 ↯ 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐔𝐃𝐄𝐑𝐒 𝐄𝐑𝐀 Where stories live. Discover now