JANE - Harry Potter ( Tradução )✓

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── EM QUE HARRY FICA LIMPO

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Jane gostava de acreditar que conhecia o namorado muito bem, considerando o tempo que ela realmente o conhecia. A essa altura, já fazia quase meio ano desde que ela o conheceu e, no sentido mais literal, não havia literalmente ninguém em sua vida que ela conhecesse mais.

Eles pareciam partilhar um entendimento geral; no mesmo comprimento de onda que um diria, algo sobre o outro que fazia sentido para eles, mesmo que não parecesse nada para o outro. E, francamente, Jane conseguia lê-lo como um livro. Se Harry poderia fazer o mesmo não era seu foco mais importante, mas ela tinha certeza absoluta de que mesmo que não fosse tão intenso quanto o conhecimento de Jane sobre seu parceiro, ele certamente tinha senso para essas coisas.

Por cada segundo que se passava na cozinha, com os tensos e aterrorizados Weasleys e Sirius, que parecia não fazer nada além de garantir que cada um deles não saísse correndo daquela casa e corresse o risco de desistir do horrível recém-descoberto negócio de Harry. habilidade, Jane sabia que algo estava errado com Harry.

Algo o estava incomodando, e quando todos se acomodaram para jogar o horrível jogo de espera, Jane perguntou-lhe no tom mais baixo que conseguiu e obteve a resposta. Então, o jogo da espera se estendeu para algo mais; eles não estavam apenas esperando por notícias sobre o Sr. Weasley - que eventualmente conseguiram - mas também esperando por um momento em que Harry pudesse se levantar e sair por cinco, dez minutos.

Finalmente ele conseguiu murmurar a desculpa de precisar ir ao banheiro, mas ninguém realmente acreditou nele, principalmente quando Jane escapou da cozinha atrás dele e eles esperaram em silêncio, agora pelo retorno do casal e por mais revelações sobre a saúde atual de Arthur. .

"Harry-" a voz de Jane subiu a escada, de alguma forma alta e baixa ao mesmo tempo e sem realmente notar o fato de que o retrato da Sra. Black estava bem ali, "vai devagar." Ela acrescentou depois.

Harry diminuiu a velocidade, seus pés cravando-se no tapete velho abaixo dele. Ele se virou para ela, como se fosse continuar a subir os degraus de costas, antes de tremer um pouco e se sentar pouco antes de chegarem ao primeiro patamar, os óculos tirados dos olhos e as palmas das mãos pressionadas contra eles, enxugando as lágrimas. . "Porra." Ele respirou fundo, sentindo suas mãos serem afastadas no calor de Jane, o polegar dela passando pelas costas delas e o incentivando a um abraço.

Ele se dobrou nela como se fosse feito de nada além de papel, a curva do nariz pressionada contra o pescoço e o cabelo crescendo constantemente - e agora atingindo o comprimento que tinha antes do corte de cabelo de Jane mais uma vez - fez cócegas em sua pele ali, a umidade de suas lágrimas exaustas e culpadas manchando o tecido de sua blusa.

A culpa era uma emoção horrível; Harry sabia disso bem agora. Ele sentiu culpa por muitos anos por coisas sobre as quais não tinha controle, como a morte de Cedrico, como a introdução de Jane ao mundo mágico e agora, mais recentemente, o ataque do Sr. Weasley, um homem que o acolheu em sua família sem questionar durante todo o tempo. expressando interesse desajeitado em qualquer coisa relacionada a trouxas.

"Desculpe." Ele não achava que seria capaz de chorar assim de novo, não como fez depois que a realidade do que aconteceu no cemitério se instalou, mas aqui estava ele de novo, consumido pela culpa e pela ascensão do desejo profundo e integral. que ele não era Harry Potter e não foi forçado a fazer coisas que apenas arruinavam a vida das pessoas. O pai de seu melhor amigo, e Harry tinha acabado de assistir. "Eu sinto muito." Ele podia sentir-se tremendo, amaldiçoou-se por ser tão fraco, por ser tão incapaz, por ser a escolha errada para algo assim.