JANE - Harry Potter ( Tradução )✓

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── EM QUE JANE PASSA PARA TRÁS

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"Quem são essas pessoas?" Harry perguntou, depois de terem passado alguns momentos se recompondo após a entrada abrupta de St. Mungos e os olhares pousaram em vários bruxos e bruxas vestindo túnicas verde-limão combinando com o mesmo emblema bordado em seus peitos e tomando notas daqueles sentados no filas de bancos. Ele notou a confusão de Jane quando ela se afastou de alguém que queria falar com a bruxa com nariz extra e, sentindo-se tão confusa quanto ela, decidiu falar. "Médicos?" Ele acrescentou, porque não conseguia pensar no que mais poderiam ser.

"Médicos?" Ron repetiu, assustado. "Aqueles trouxas malucos que cortam as pessoas? Nah, eles são curandeiros."

"A primeira família em que fui colocado antes de Flora ter um médico." Jane comentou, com as sobrancelhas levantadas. Por alguma razão, que Harry não entendeu, dada a característica mais do que comum em sua namorada, semelhante à imensa bondade, dadas as circunstâncias em que aquelas pessoas a deixaram, Jane parecia um pouco ofendida.

"Eles eram mesmo?" Ron parecia interessado nisso. "Eles cortaram pessoas? O que eles fizeram? Foi perigoso?"

"Não - não, ela não era perigosa. E ela não cortava pessoas... pelo menos eu não acho que ela fez. Ela apenas olhou para ossos quebrados e outras coisas." Jane acenou para que ele se afastasse, com um tom pensativo em sua expressão. "Além disso, os pais de Hermione fazem coisas mais perigosas do que ela."

Harry e Ron olharam fixamente para ela.

"Eles são dentistas?" Harry assentiu, entendendo. Ron, entretanto, parecia ainda mais confuso. Jane continuou. "Médicos de dentes, suponho. Eles poderiam ter suas mãos arrancadas... infecções bacterianas." Não parecia haver nenhuma mudança em seu comportamento, sem entender muito bem o que era tão perigoso. "Eles arrancam os dentes das pessoas, ok?"

"Somente quando necessário." Jane interrompeu, parecendo um pouco perplexa com o queixo de Ron caindo. "Essa mulher tem nariz a mais, Ronald, ter que arrancar um dente infectado para a higiene dental de outra pessoa não é nada."

"Certo, certo, ok." Ron revirou os olhos enquanto se virava, seguindo os chamados de sua mãe até onde ela estava com Ginny e Tonks na fila em frente a uma bruxa loira e rechonchuda sentada em uma mesa de perguntas marcada. Atrás dela havia vários avisos e cartazes, muito parecidos com aqueles vistos em um consultório médico trouxa, descrevendo maneiras simples de se manter saudável, incluindo a maneira correta de limpar um caldeirão.

Junto com o conselho sobre limpeza do caldeirão havia um retrato cuidadosamente pintado de uma bruxa com longos cachos prateados chamada Dilys Derwent. Era um retrato comovente porque Jane podia vê-la piscando e descobriu que aquela mulher com um pequeno sorriso se encaixava perfeitamente em sua descrição. Dilys, como diz a placa abaixo de sua foto, foi curandeira lá de 1722 a 1741, mesmo ano em que se tornou diretora de Hogwarts por mais 27 anos. Jane observou Dilys piscar para Harry antes de desaparecer no quadro.

Eles esperaram um pouco na fila, um homem que havia recebido um par de sapatos do irmão e os calçou sem saber que estavam azarados estava dançando na frente do trabalhador, pulando de uma frente para outra como se as solas dos referidos sapatos eram feitos de carvão quente. A bruxa loira parecia irritada, apesar de dever dar algum tipo de segurança a quem procurava ajuda e apontou ao homem a grande placa, que dizia e descrevia os diferentes andares do hospital, para os quais ele precisava ir. o quarto.

Então foi um homem velho, que foi avisado de que o homem que ele queria visitar (Broderick Bode na Ala 49) acreditou que ele era um bule de chá e depois um homem e o que se supunha ser sua filha, que ele segurava pelo tornozelo enquanto ela batia em volta da cabeça dele, usando as asas imensamente grandes e emplumadas que brotaram na parte de trás do macacão. A bruxa loira, sem perguntar nada, apontou-os também para o quarto andar.

A Sra. Weasley foi a próxima, e mal havia divulgado o nome do marido e o fato de que ele deveria ter sido transferido para outra enfermaria naquela mesma manhã, antes que a loira os apontasse para o primeiro andar, segunda porta à direita. Molly gesticulou para que os seguissem e eles fizeram exatamente isso, arrastando-se pelo resto da recepção em um grupo bastante grande.

Eles seguiram pelas portas duplas e pelo corredor estreito mais adiante, ladeado por mais retratos de curandeiros famosos e iluminado por bolhas de cristal cheias de velas que flutuavam no teto, parecendo gigantescas espumas de sabão. Mais bruxas e bruxos com túnicas verde-limão entravam e saíam pelas portas por onde passavam; um gás amarelo fétido flutuou no corredor quando eles passaram por uma porta, e de vez em quando ouviam lamentos distantes. Eles subiram um lance de escadas e entraram no corredor de "Lesões Induzidas por Criaturas", onde a segunda porta à direita trazia as palavras " Perigoso " e depois " Ala Dai Llewellyn: mordidas graves ".

"Vamos esperar lá fora, Molly", disse Tonks. "Arthur não vai querer muitos visitantes ao mesmo tempo... Deveria ser apenas a família primeiro." Jane concordou com a cabeça e recuou para ficar ao lado de Tonks e Olho-Tonto, empurrando Harry para frente, embora ele inicialmente tentasse ficar para trás - algo com o qual a Sra. Weasley certamente não concordou.

"Jane - Jane, vamos lá." Molly gesticulou com a mão, já empurrando Harry para dentro.

"Com Harry, Sra. Weasley, certamente é uma multidão muito grande." Jane respondeu, muito diplomaticamente. "Além disso, não quero tirar tempo com o Sr. Weasley de todo mundo, que o conhece há muito mais tempo e não consegue vê-lo todos os dias." Com toda a honestidade, ela se sentia claramente deslocada entre a outra multidão, que, na maioria dos aspectos, era parente do inválido e que o conhecia há muito mais tempo do que ela.

Naquele momento, não cabia a ela interromper e, em vez disso, ela enviou um sorriso e um aceno tranquilizador para Harry enquanto ele desaparecia na enfermaria.